Um aterro sanitário da cidade de Escada, na Zona da Mata Sul
de Pernambuco, está com o tratamento de lixo suspenso, de acordo com os
moradores. Segundo informações de
funcionários, o aterro recebe cerca de 100 toneladas de lixo por dia, vindos
das cidades de Escada, Amaraji, Barra de Guabiraba, Chã Grande, Cortez,
Primavera e Ribeirão.
Os catadores de lixo afirmam que os resíduos só eram
tratados quando o aterro era de responsabilidade de um consórcio. O espaço
destinado à prensagem de material reciclável também está desativado. Já as
máquinas que ficam no local apenas depositam mais lixo em pilhas.
“O lixo já estava chegando quase na pista [da BR-101]. Aí
estava vindo uma máquina pra cá, trabalhava três meses, outras trabalhavam dois
meses e saiam”, afirma Amaro Paulo Celestino, catador de lixo. “Só vai chegando
lixo, tirar que é bom nada. O que essas máquinas estão fazendo? Vêm as
caçambas, deixam o lixo aí em baixo [...] Não tem tratamento, não tem nada
disso”, reclama a também catadora Rosely Rita de Lima.
De acordo com o Secretário de Planejamento e Desenvolvimento
Econômico de Escada, Sílvio Neiva, ficou definido, em reunião no Ministério
Público nesta terça (3), que a administração do aterro ficará sob a
responsabilidade do consórcio dos municípios da Mata Sul de Pernambuco. Até lá,
a Prefeitura vai continuar com a administração do aterro. Nesta quarta-feira
(4) haverá outra reunião para ajustar os
detalhes da mudança. Ainda de acordo com
Neiva, uma obra emergencial está sendo feita para amenizar o problema do
acúmulo de lixo. O serviço começou na semana passada e deve ser concluído na
próxima terça-feira (10).
NE 10
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