Nos últimos dez anos, o Instituto
Materno Infantil de Pernambuco (Imip) registrou quatro casos de gêmeos siameses
que foram separados. De acordo com a unidade de saúde, o caso dos bebês Davi e
Saulo, que estão com sete meses, foi o primeiro registrado que os dois
sobreviveram. O anúncio foi feito na manhã desta quarta-feira (15) durante
coletiva realizada no instituto, localizado no bairro da Boa Vista, na área
Central do Recife.
Participaram da coletiva o
cirurgião plástico Rui Pereira e os pediatras Paulo Borges e Arthur Aguiar. Os
três médicos foram os responsáveis pela cirurgia bem sucedida dos bebês, que
eram siameses. Ainda de acordo com os médicos, se a cirurgia fosse feita em uma
unidade de saúde particular o gasto seria acima de R$ 500 mil. Apesar da
complexidade da operação, o serviço não será cobrado pelo Sistema Único de
Saúde (SUS).
Os médicos também afirmaram que
Davi e Saulo passam bem e não precisam tomar nenhuma medicação. Os bebês
passarão por uma reavaliação cirúrgica na segunda-feira (20) e começarão uma
série de reabilitação com fisioterapia e terapias conjuntas, já que as crianças
passaram muito tempo sem estímulo.
Ainda de acordo com os médicos,
são 150 casos na história médica mundial em que ambos permanecem vivos. Antes
de Davi e Saulo, o último caso registrado foi há dois anos, em Ouricuri. As
crianças foram separadas, mas um dos gêmeos acabou morrendo. Em casos como esse
a mortandade é de 50%
Folha de Pernambuco
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