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Alimentos continuam pressionando a inflação no Rio. Embora lidere a inflação entre as sete capitais brasileiras pesquisadas, o índice do Rio cresceu menos na semana que terminou no último dia 15 |
O Índice de Preços ao Consumidor
Semanal (IPC-S) avançou nas sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio
Vargas, que divulgou hoje (18) os números por meio do Instituto Brasileiro de
Economia. O índice é composto por preços pesquisados na semana encerrada em 15
de março.
O Índice de Preços ao Consumidor
(IPC) mede a variação de preços de um conjunto fixo de bens e serviços
componentes de despesas habituais de famílias com nível de renda situado entre
1 e 33 salários mínimos mensais. Sua pesquisa de preços se desenvolve
diariamente, cobrindo as seguintes capitais do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto
Alegre e Brasília. A versão
IPC-S baseia-se em um sistema de coleta quadrissemanal, com encerramento em
quatro datas pré-estabelecidas (07, 15, 22 e 31).
O Rio de Janeiro continua sendo a capital com a maior taxa de
inflação (1,29%), mas foi uma das que teve o menor aumento, de apenas 0,05
ponto percentual. Alimentação e cuidados pessoais estão entre os principais
aumentos na capital fluminense, e transportes foi outra classe de despesa que
pressionou a taxa para cima.
O maior aumento da inflação foi
registrado em Brasília: a taxa saiu
de 0,26% para 0,53%, com avanço de 0,27 ponto percentual. As principais
pressões acima da variação média foram em alimentação, habitação e despesas
diversas. A classe educação, leitura e recreação, de variação negativa, subiu
de -2,05% para -1,35%.
O menor avanço do IPC-S foi em Recife: a taxa subiu 0,04 ponto
percentual e chegou a 0,16%. No caso da cidade pernambucana, as taxas de
vestuário e alimentação puxaram a inflação para patamar inferior e assim
seguraram o avanço do custo de vida. Em sentido oposto, saúde e cuidados pessoais,
despesas diversas, transporte e habitação pressionaram o índice.
Entre as outras capitais, São Paulo teve o maior aumento (0,16
ponto percentual), que passou de 0,69% para 0,85%. Salvador e Porto Alegre
empataram, com 0,14 ponto percentual cada, e, em Belo Horizonte, a taxa avançou 0,05 ponto percentual. As três
capitais apresentaram IPC-S de 0,55%, 0,80% e 0,73%.
Agência Brasil
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