Foto: Greg Baker/AFP Photo
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Ativistas LGBT protestam contra
projeto de cura da homossexualidade, do lado de fora de tribunal de Pequim.
Um tribunal chinês está
examinando pela primeira vez os controvertidos tratamentos de 'cura' da
homossexualidade, em um processo que os defensores da causa LGBT esperam
conseguir uma mudança de mentalidade no país.
Os juízes chineses analisam a
queixa apresentada por Xiao Zhen, que afirma ter sido traumatizado pelos
tratamentos sofridos em uma clínica de Chongqing para "corrigir sua
orientação sexual".
Na sessão de tratamento, o
pessoal da clínica pediu que ele pensasse em cenas eróticas homossexuais
enquanto administravam eletrochoques.
Apesar de em 2001 as autoridades
chinesas retirarem oficialmente a homossexualidade de sua lista de doenças
mentais, os gays, lésbicas e bissexuais chineses continuam submetidos a uma
forte pressão familiar e social, que os obriga a se submeter a tratamentos de
cura ou casar com o sexo oposto.
Para os militantes chineses da
causa homossexual, este processo representa uma etapa simbólica em sua luta.
As "terapias de conversão
sexual" começaram a ser aplicadas no mundo a partir do início do século
XX, mas agora as autoridades sanitárias em sua maioria as consideram não
científicas, ineficazes e, inclusive, perigosas.
No entanto, é uma indústria
lucrativa e mantida em países como Cingapura, Reino Unido e Estados Unidos.
AFP - Agence France-Presse
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