Uma ferramenta que permite fazer
pagamentos com cartão de crédito, por meio de celulares e tablets, tem ajudado
a aumentar em até 20% o faturamento de microempresários individuais de
Pernambuco.
Iniciando suas operações há três meses no Estado, a GetNinjas,
plataforma de contratação de serviços gerais, em parceria com o Leitor SumUp,
dispositivo que transforma celulares e tablets em máquinas de cartão de
crédito, vêm facilitando não só a vida do empresário, mas também a do
consumidor, que pode parcelar em até 12 vezes serviços que normalmente são
pagos com dinheiro ou cheque.
Funcionando basicamente da mesma
forma que as maquinetas eletrônicas, o CEO da Getninjas, Eduardo L’Hotellier,
destacou que a ferramenta é uma novidade que leva aos profissionais autônomos e
pequenos varejistas a vantagem de aumentar negócios de maneira prática e ágil.
“Na verdade, ambos ganham. O empresário, por não ter que se preocupar em pagar
taxas de aluguel ou por cada transição, e o cliente, já que, por ser conexão
direta entre o aplicativo e o banco, a segurança aumenta, evitando até que ele
tenha seus dados clonados”, destacou. Apenas por R$ 79, o pequeno leitor de
cartões pode ser adquirido pelo site da empresa. O encaixe é feito por meio da
saída para fone de ouvido. De acordo com L’Hotellier, em Pernambuco, 3,6 mil
profissionais já aderiram à ferramenta, sendo 3,1 mil só no Recife.
A venda é feita de maneira
simples: basta digitar o valor da compra, passar o cartão e a transação é
realizada. O comprovante de pagamento é enviado ao e-mail do cliente. Em caso
de erro, o pedido de estorno pode ser feito no próprio aplicativo. A ferramenta
aceita as principais bandeiras de cartão. Entre elas, Visa, Mastercard,
Hipercard, Diners, American Express e Elo.
Já abrangendo as duas formas de
pagamento - crédito e débito -, a iZettle, empresa de pagamentos móveis de
origem sueca, alcançou a marca 100 mil usuários no País em apenas um ano.
Operando desde agosto do ano passado, em parceria com o Banco Santander, o CEO
da iZettle, Renato Silva, contou que viu no Brasil um potencial grande.
Folha de Pernambuco
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