Foto: Honório Moreira/Futura Press |
Beleza, o Sport é favorito no Pernambucano e no
Nordestão. Mas precisa
mostrar isso dentro de campo. Contra o Sampaio Corrêa
até demonstrou certo controle da partida e lampejos de um favorito a renovar o
título da competição. Só que o sono que já tinha aparecido no clássico contra o
Santa Cruz voltou nesta quarta-feira, no Castelão, na partida do Grupo B do
regional. Pior para o Leão, que depois de abrir o placar sofreu a virada de 3×2.
Rithely e Régis anotaram para os visitantes, enquanto Edvânio, Válber e Robert
marcaram para a Bolívia, que se não demonstrou a qualidade de um favorito, pelo
menos soube de impor no gramado.
Os rubro-negro agora vão buscar a tal imposição
contra o Náutico na Arena Pernambuco, pelo Hexagonal do Título do Pernambucano.
A vitória é fundamental para recuperar a confiança dos jogadores e dos
torcedores. Mas caso perca, os leoninos mostrarão que não são tão intangíveis
assim. Por isso, o clássico é mais importante para o psicológico do Sport do
que para a tabela de classificação Estadual.
Faltou imposição do Leão
O grande problema do Sport no campo não foi falta
de qualidade porque isso os rubro-negros possuem de sobra (ou alguém acha que
um meio com Diego Souza é fraco de talento?). O que foi ausente no Leão foi
postura. A começar pela marcação, que foi muito atrás durante os 90 minutos e
deu espaço para o adversário em muitos momentos – como nos três gols do
Sampaio. Já no ataque, os leoninos se mostraram lentos. Mais parecia que os
jogadores do Sport sabiam que eram superiores ao adversário e que iriam ganhar
quando quisessem.
Essa teoria se mostrou acertada principalmente após
o gol de Rithely, ainda no primeiro tempo. Com a vantagem, os rubro-negros
precisariam apenas forçar um pouco mais para chegar ao segundo, que poderia ter
saído com Joelinton ou Diego Souza. Mas os erros de finalização impediram que
os visitantes ampliassem o placar.
Só que futebol é uma questão de imposição e não
seria possível que o Sport vencesse o Sampaio sem impor a própria qualidade no
gramado. Como não o fez, a Bolívia – que não demonstrou nada do outro mundo –
tratou ganhar terreno na base da força e da velocidade mesmo. Assim, não só
virou o confronto como também abriu uma vantagem grande de 3×1. A equipe de
Eduardo Baptista tentou ainda acordar no campo, mas já era tarde, mesmo com as
substituições do treinador. Régis ainda descontou, porém não fez mais do que um
gol de honra. A derrota já estava desenhada.
FICHA DA PARTIDA – SAMPAIO CORRÊA 3X2 SPORT
Sampaio Corrêa: Dida; Daniel, Edvânio, Mimica e
Willian Simões (Arlindo Maracanã); Robson , Curuca (Dudu), Gil Mineiro, Belfort
(Cleitinho) e Válber; Robert. Técnico: Oliveira Canindé.
Sport: Magrão; Alex Silva (Vitor), Páscoa, Durval e
Renê. Rithely (Régis), Mancha e Danilo; Élber, Diego Souza e Joelinton
(Samuel). Técnico: Eduardo Baptista.
Copa do Nordeste (Grupo B). Local: Castelão (MA).
Árbitro: Antonio Santos Nunes (PI). Assistentes: Rogério de Oliveira Braga e Thyago Costa
Leitao (ambos do Piauí). Gols: Rithely (S) aos 14 minutos do primeiro tempo;
Edvânio (SC) aos 13, Válber (SC) aos 15 e Robert (SC) aos 42 e do segundo. Amarelos: Danilo (S) e Robson
(SC).
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