A
oposição já dá como certa a instalação nos próximos dias da Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras na Câmara dos Deputados. Após
conseguir o apoio de 52 parlamentares da base governista, há quem defenda que a
investigação sobre o esquema de corrupção na estatal fique só entre os
deputados e não inclua os senadores em uma comissão mista.
O
líder do DEM na Casa, Mendonça Filho (PE), acredita que a maré negativa para o
governo na Câmara favorece o clima de uma comissão constituída só de deputados.
“A Câmara se mostrou mais disposta”, justificou.
Os
oposicionistas correram ontem para garantir que o requerimento fosse um dos
cinco primeiros a serem protocolados e os aliados do governo foram fundamentais
para garantir o encaminhamento do pedido de criação da CPI. Não há mais prazo
para a retirada de assinaturas, a menos que metade dos deputados decidam voltar
atrás do apoio.
Foram
recolhidas 186 assinaturas, sendo quatro rejeitadas. Das 182 válidas, 14 eram
de parlamentares do PDT, 12 do PSD, 10 do PMDB, sete do PR, cinco do PP, duas
do PRB, uma do PTB e uma do PROS. Entre os que apoiaram o pedido estão o líder
do PDT, André Figueiredo (CE), o candidato a líder da bancada do PMDB Danilo
Forte (CE), os estreantes Clarissa Garotinho (PR-RJ) e Sérgio Reis (PRB-SP), os
deputados Jair Bolsonaro (PP-RJ) e Tiririca (PR-SP). Segundo fontes, o
presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), já sinalizou que autorizará a
criação da comissão.
Estadão.com
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