Viva Recife e Olinda!
Duas
cidades repletas de história, riqueza cultural e principais destinos turísticos
do Nordeste festejam aniversário, hoje. Recife, com seus 477 anos, e Olinda,
que completa 479. São chamadas de cidades-irmãs, porque estão situadas uma ao
lado da outra. Foi Olinda, em 1535, palco do pontapé do desenvolvimento de
Pernambuco.
Em
1630, Olinda foi tomada pelos holandeses, que a incendiaram no ano seguinte; em
1654 os portugueses retomaram o poder e expulsaram os holandeses. Olinda voltou
a ser capital de Pernambuco, muito embora os governadores residissem em Recife.
Por volta de 1800, com a fundação do Seminário Diocesano e, em 1828, do Curso
Jurídico, transformou-se num burgo de estudantes.
Sob
certos aspectos, Olinda rivalizava com a metrópole portuguesa. Seus velhos
sobrados tinham dobradiças de bronze, enquanto as igrejas, principalmente a Sé,
ostentavam, em suas portas principais, dobradiças de prata e chaves fundidas em
ouro. Olinda foi a segunda cidade brasileira a ser declarada Patrimônio
Histórico e Cultural da Humanidade pela Unesco, em 1982, após Ouro Preto.
Já
Recife foi fundada em 12 de março de 1537. O nome se deve aos arrecifes –
rochedos de coral e arenito formando uma barreira natural que cerca o litoral.
Com mais de 1, 5 milhão de habitantes, a cidade tem 33 bens, entre casarios e
igrejas, tombados pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(Iphan).
O
início do século XIX no Recife foi marcado por revoltas inspiradas no ideário
liberal vindo da Europa: comerciantes, aristocratas e padres, para exigir mais
autonomia para a colônia. Entretanto, a classe dominante evitava questões como
o fim da escravatura e dispensava a participação popular, temendo revolução.
Nesse
mesmo século, ocorreram as revoluções mais conhecidas da História do Recife. A
Revolução de 1817, a Confederação do Equador, de 1824 e a Revolução Praieira,
de 1848. O Recife deixou de ser vila, não se subordinava ao poder central, nem
estava subordinado a Olinda.
Nesse
tempo, iniciou-se um grande período de desenvolvimento da cidade. A elevação à
categoria de cidade ocorreu em 1823. Nesse mesmo período Recife buscou se
modernizar usando como modelo as formas arquitetônicas europeias (sobretudo a
francesa), assim como a adoção dos costumes do Velho Mundo considerados "civilizados"
tentando com isso se libertar da imagem de atraso atribuída ao seu passado
colonial.
CORDA BAMBA –
As especulações sobre a saída do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante,
foi o prato do dia ontem, em Brasília. Tudo porque está na linha de tiro do PT
e do PMDB, apontado como o grande responsável pelos erros do Planalto. O maior
deles foi ter bancado que derrotaria o principal aliado do governo na eleição
para a presidência da Câmara. Esse embate semeou a desconfiança que explodiu
com a lista Janot.
Contra a fusão - Líder do DEM na
Câmara dos Deputados, o pernambucano Mendonça Filho não se anima com a
possibilidade de uma fusão do partido com o PMDB, conforme foi posto no
cardápio do jantar que a bancada teve com o vice-presidente Michel Temer. “O
PMDB é um partido governista e não tenho vocação para adesismo”, alega.
Na discussão – O
secretário de Planejamento, Danilo Cabral, informa que o governador Paulo
Câmara abre o seminário “Todos por Pernambuco” amanhã, em Araripina, depois
segue para uma pauta de visita e inauguração de obras na região e a tarde
regressa ao local do fórum para participar das plenárias. “Ele não abre mão das
discussões setoriais”, diz.
Apartidário – De
Aécio Neves ao justificar sua ausência no ato pelo impeachment de Dilma:
"O fato de eu ter disputado as eleições pode fortalecer o discurso do
terceiro turno. Estamos estimulando que nossos companheiros participem da forma
que acharem mais adequada. Tenho certeza que vai ser um movimento extremamente
expressivo, mas para não caracterizarmos esse movimento como algo partidário”.
O fujão – Com receio de ser
hostilizado, ontem, na Câmara dos Deputados, o ministro da Educação, Cid Gomes,
mandou avisar que estava doente, internado num hospital no Rio. Para um bom
entendedor, o cearense fugiu da raia, porque sabia que, acuado, dificilmente
teria alguma chance de se sair bem depois de tanta bobagem que falou contra a
instituição Congresso Nacional.
CURTAS
ENTENDIMENTO – O prefeito de Jaboatão,
Elias Gomes (PSDB), mandou, ontem, ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso a
mesma carta entregue ao senador Aécio Neves em defesa aberta de um entendimento
nacional para criar as condições de governabilidade a Dilma neste momento de
crise.
CISTERNAS – Ao
anunciar, ontem, o Comitê Integrado de Convivência com a Seca, o governador
Paulo Câmara anunciou a entrega de 31 mil cisternas em diversos modalidades
para este ano, priorizando escolas, postos de saúde e centros de assistência
social.
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