Foto: Divulgação/Polícia Federal
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Polícia Federal (PF) deflagrou na
manhã desta sexta-feira (10) a 11ª fase da Operação Lava Jato, intitulada A
Origem, que investiga desvios de recursos na Petrobras. Cerca de 80 policiais
federais cumprem 32 mandados judiciais: sete de prisão, nove de condução
coercitiva e 16 de busca e apreensão nos estados do Paraná, da Bahia, do Ceará,
de Pernambuco, do Rio de Janeiro e de São Paulo e no Distrito Federal. Segundo
a PF, também foi decretado o sequestro
de um imóvel de alto padrão na cidade de Londrina, no Paraná.
Entre os mandados de prisão, está
o do ex-deputado federal pernambucano e ex-presidente do PP Pedro Corrêa, que
já havia sido condenado no processo do mensalão. Ele cumpre pena no presídio de
Canhotinho, no Agreste de Pernambuco, desde janeiro de 2014.
De acordo com a Polícia Federal
do Paraná, o ex-deputado Pedro Corrêa e alguns dos seus assessores receberam
dinheiro ilegal do doleiro Alberto Youssef. A PF afirmou que possui um laudo
pericial onde estão anexados vários comprovantes de depósitos de Youssef feitos
diretamente na conta do ex-deputado. A investigação também levou em
consideração o aumento do patrimônio de Pedro Corrêa sem cobertura legal.
O ex-petista André Vargas, que
teve o mandato de deputado federal cassado em dezembro do ano passado por
quebra de decoro também está na lista e foi preso por volta das 6h no
condomínio onde mora, em Londrina, no Paraná.
Também foram detidos nesta manhã
o ex-deputado federal Luiz Argôlo (SD-BA) e o ex-presidente do PP Pedro Corrêa,
que já havia sido condenado no processo do mensalão.
OPERAÇÃO - De acordo com a PF, a
atual fase tem como bases a investigação feita em diversos inquéritos policiais
e a baixa de procedimentos que tramitavam no Supremo Tribunal Federal, apurando
fatos criminosos atribuídos a três grupos de ex-agentes políticos, que abrangem
os crimes de organização criminosa, quadrilha ou bando, corrupção ativa,
corrupção passiva, fraude em procedimento licitatório, lavagem de dinheiro, uso
de documento falso e tráfico de influência.
O órgão informou que a
investigação abrange, além de fatos ocorridos no âmbito da Petrobras, desvios
de recursos em outros órgãos públicos federais.
Os presos serão levados para a
Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde permanecerão à disposição
da Justiça Federal.
Da Agência Brasil e NE10
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