De acordo com o ambientalista Adriano Artoni, que junto à Brigada Ambiental da Guarda Municipal do Recife montou acampamento junto ao ninho, uma ação do IBAMA nesta tarde revelará os ovos para abri-los, na esperança de que algumas tartarugas ainda estejam vivas e possam ser levadas ao mar. “Elas deveriam ter saído das cascas há dias. Normalmente as tartarugas eclodem entre 45 e 60 dias, mas algo pode ter alterado as condições e os bebês podem precisar de ajuda para deixar o ninho”, explica.
Entre os problemas enfrentados no ninho estiveram o avanço do mar, que demandou a colocação de uma barricada de areia e o afastamento dos ovos da linha d’água, bem como ação humana nos primeiros dias após a desova. Ainda não se sabe da probabilidade de sobrevivência dos animais, mas acredita-se que as chances de sobrevivência dos bebês serão maiores se induzidos a deixarem os ovos.
Invadir um espaço protegido devido a questões ambientais pode ser considerado crime. Em caso de danos indiretos à ninhada, os autores podem responder por crime ambiental, cuja pena varia de 6 meses a 1 ano de reclusão, conforme lei municipal nº 9.605. A dificuldade, no entanto, reside na formalização da queixa e identificação dos autores.
Por Ed Wanderley
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