MONTE DAS TABOCAS
A VITÓRIA PARTE 6- FINAL
Os nossos soldados estavam tão acesos, que continuaram investindo e seguindo o inimigo, sendo necessário, então, “que o Governador e o Sargento-Mor os detivessem, por conhecerem o dano que receberiam, saindo do tabocal para fora, estando o inimigo formado na campina”.
O dia ainda claro, que poderia facilitar uma possível perseguição por parte dos pernambucanos, talvez tenha retardado a retirada dos holandeses, que eles não se deram por vencidos e tentaram a derradeira cartada. Caso esta última investida não fosse suficiente para derrotar os insurretos, pelo menos poderiam bater em retirada sem correrem muitos riscos, uma vez que a noite vinha chegando e “por matos escuros o faria com mais segurança”. E esta foi à única saída que lhes restou naquele dia. Após uma batalha sangrenta e crua, que durou de cinco a seis horas, (uma tarde inteira), até a chegada da noite, as tropas flamengas aproveitaram-se da escuridão e bateram em retirada, levando sobre os ombros, o peso de uma derrota fragorosa.
FATORES QUE CONTRIBUIRAM PARA A VITÓRIA NO MONTE DAS TABOCAS
-A experiência de comando do SARGENTO-MOR ANTÔNIO DIAS CARDOSO;
-Respeito aos comandados formados por heróis sem formação militar, sem fortuna e sem nome, os “Homens sem Glória”, ou seja, os circunstantes que não entraram na história;
- A lenda que JOÃO FERNANDES VIEIRA e os demais teriam visto a imagem da VIRGEM DE NAZARÉ e do PADROEIRO SANTO ANTÃO e o que os mesmo os teriam ajudado na grande VITÓRIA.
Daí nasceria à promessa de JOÃO FERNANDES VIEIRA, que em caso de VITÓRIA construiriam naquele local uma capela em homenagem a VIRGEM MARIA DE NAZARÉ.
FONTE: AS INVASÕES HOLANDESAS- A BATALHA DO MONTE DAS TABOCAS
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POSTADO POR JOHNNY RETAMERO
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