sábado, 8 de outubro de 2011

Governador retorna da Itália neste sábado e já na segunda estará em Chã Grande


Do Blog de Inaldo Sampaio

O governador Eduardo Campos retorna neste sábado à noite da Europa e na segunda-feira (10/10), às 14h30, estará no município de Chã Grande, para inaugurar o recapeamento asfáltico da rodovia PE-71, que liga o município à cidade a Gravatá.

Foram aplicados nesta obra, que tem 09 quilômetros de extensão, R$ 8.659.712,68. O governador vai assinar também a ordem de serviço para implantação da adutora de Chã Grande.

A estrada, que possibilita a interligação da BR-232, no Agreste, com a BR-101, na Mata Sul, com interseção com os municípios de Amaraji e Primavera, tem grande importância para o turismo e a economia das duas regiões.

Ela facilita o tráfego de quem sai do Agreste para as praias do Litoral Sul, bem como o escoamento da produção agrícola e a interligação com o Porto de Suape.

A PE-71 é uma das seis rodovias que serão inauguradas entre os meses de outubro e novembro de 2011, dentro do Plano de Infraestrutura Rodoviária Caminhos da Integração.


Também estão na planilha as PEs 41 (Entr. BR-101-Usina São José – Araçoiaba), 42 (Escada-Ipojuca), 90 (Limoeiro-Umari), 102 (Surubim-Casinhas) e 180 (Belo Jardim-Lajedo).

5 comentários:

Anônimo disse...

Gostem ou não de Eduardo quer seja como pessoa, quer seja como governador, o fato é que nos últimos anos, Pernambuco entrou em moda, atraindo investimentos federais, estaduais e estrangeiros com perspectivas de crescimento real e melhor qualidade de vida aos pernambucanos, com geração de emprego e renda para muitas pessoas.

Um gestor jovem em que muitos, em sua primeira campanha para governador, não lhe davam credibilidade por sua falta de experiência política; que administrar um estado é bem diferente de estar à frente de um ministério ou assembléia; um homem que carregava o forte sobrenome de seu avô; era como se ele fosse uma sombra do Arraes e aí está, saiu da sombra para se tornar um gestor, um administrador que tem foco, que tem objetividade, que está conseguindo atrair fábricas, indústrias e capitais estrangeiros; um governador que teve, se não me falhe a memória, mais de 82% de aprovação.

Sou consciente de que melhorias ainda precisam ser ajustadas, repensadas, reinventadas ou inovadas, mas que tivemos investimentos como nunca em nosso estado, isso não podemos negar. Walkíria Araújo.

Manoel Carlos disse...

UM AMOR DE FILHO
Percival Puggina

Twitter: @percivalpuggina



O costume de tratar as coisas públicas como se próprias e privadas fossem é um potente impulso genético orientando a conduta das elites brasileiras e atrapalhando, de inúmeros modos, a vida social e as atividades de Estado. Não há texto sério sobre história ou antropologia do Brasil que não trate disso. Uma das extensões naturais de tal conduta tende a transformar a família de quem exerce o poder em corte e o poderoso em monarca. Aliás, verdade cristalina: poucas coisas servem tanto à unidade familiar quanto as prerrogativas concedidas à caneta de algum de seus membros. Como bem descreve o antropolólogo Roberto da Matta em entrevista à Veja, muitos países vieram da mesma extração cultural e se livraram dela. No Brasil, entretanto, o patrimonialismo ainda é objeto de cultivo e reverência.

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, nos forneceu o mais recente exemplo disso ao empenhar-se, pessoal e decisivamente, na escolha da própria mãe para ocupar uma vaga no Tribunal de Contas da União. A respeitável senhora é portadora de inexcedíveis credenciais: é filha do ex-governador Miguel Arraes (fundador da dinastia que hoje dá as cartas e joga de mão em Pernambuco) e mãe do atual mandatário. Junto ao diploma de deputada federal, que lhe caiu no regaço materno como fruto do mesmo pomar do poder, agrega ela um título de bacharel em Direito conquistado na terceira idade, e dois cargos de confiança na Câmara dos Deputados e no Tribunal de Contas de seu estado natal. Pronto! Reuniram-se aí as condições essenciais para que dona Ana viesse a sentar-se entre os outros oito membros da elevada e seleta corte que julga as contas da República. Tudo muito republicano.

Nada tenho contra o governador Eduardo Campos, a respeito de cuja gestão leio apreciações positivas. Mas é preciso ter deixado em algum canto da casa a noção de ridículo para apresentar a candidatura de mamãe, sair de seu gabinete e ir ao Congresso Nacional fazer a campanha dela para o TCU. O amor filial é coisa linda, mas os cargos públicos não são algo que se enrole para presente e se junte a outros mimos ofertados às mães em eventos familiares. O Tribunal de Contas da União podia passar sem essa. E o Congresso Nacional (posto que o Senado aprovará a indicação da Câmara entre aplausos destituídos de qualquer constrangimento) proporcionou à nação mais uma evidência de sua incapacidade de se erguer um milímetro acima dos lamentáveis padrões em que se movimenta e delibera.

Não estou dizendo que a decisão não foi política ou que foi ilegítima. Tudo andou “segundo os conformes” por quem detinha a prerrogativa constitucional de proceder à escolha: a maioria do plenário. Mas, convenhamos, a opção pela mãe do governador não atendeu nem de raspão o interesse nacional, que estaria muito melhor servido por alguém com mais crédito na conta das competências e menores débitos na conta dos favores recebidos.

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* Percival Puggina (66) é titular do blog www.puggina.org, articulista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões.

Anônimo disse...

Manoel Carlos o que eu entendi sobre o comentário de Walkíria foi que ela falou sobre os investimentos em nosso estado, sobre as empresas e capitais estrangeiros e nacionais que estão vindo pra cá, não tem nada haver você colocar um comentário de Percival Puggina sobre sua mãe. Agora eu te pergunto se fosse a tua mãe você também não faria campanha pra ela? Porque eu faria sim campanha pra minha. Como sempre você querendo ser intelectual demais e metendo as mãos pelos pés, tocando as bolas.
Allan

Manoel Carlos disse...

dito Allan o fato de vc e o governador serem "iguais" nos defeitos não quer dizer que outros sejam, entendeu?
se nos basearmos nas suas inteligentes colocações então vamos aplaudir todo ato de corrupção perpetrado por familiares ou amigos. sei que sua mente não suporta tanto raciocínio de tipo de um Percival Puggina por isso faço como o velho filosofo ao se deparar com um, digamos, igual a vc, "burro": "cala a boca burro"!
Partindo sua falta de inteligência e de seu recalque vejo que seu paradgmka é: tudo se justifica e ou fica bonitinho se for para me beneficiar!!!
vc é tão limitado que não percebeu que em nenhum momento desdisse o que essa mulher falou/afirmou, apenas postei um outro questionamento...Ahhh já sei vc tem mente de boiada, é coletivo... tá certo...
Sim sobre ser intelectual demais lhe informo que nunca se é demais, ou se é , ou não é.
um remédio pra vc: leitura, meditação e reflexão!

Soninha de cara limpa disse...

parabéns pelos comentários de Puggina sempre são arretados.