O Náutico mostrou fragilidade na defesa, talvez por conta de vários desfalques, e perdeu para o Vitória na tarde deste sábado no Barradão, por 3 a 2. Com um gol sofrido aos 21 minutos num pênalti polêmico, o Timbu foi para cima no segundo tempo, voltou com Rogério na equipe, e o próprio atacante empatou, mas então brilhou a estrela de Marquinhos, atacante do Vitória que decidiu o jogo com dois bonitos gols. Perto do fim, Rogério diminuiu.
Apesar da derrota, o Náutico segue no terceiro lugar da Série B com os seus 53 pontos, porque o Americana, quarto com 50, e o Sport, quinto com 48, também perderam seus jogos. No entanto, o pelotão intermediário se aproximou, e Bragantino e Criciúma também têm 48 pontos. Na próxima rodada, a equipe alvirrubra recebe os rivais rubro-negros no Clássico dos Clássicos, no próximo sábado, às 15h20, nos Aflitos.
Matéria completa em instantes.
Leia o nosso lance a lance por enquanto.
O JOGO
Desde o início, o Náutico mais uma vez se armou para não tomar gols e, se possível, fazer um gol. Tendo como grande problema do dia o desfalque de quatro titulares, o técnico Waldemar Lemos pôs Lennon na lateral esquerda, Nílson e Elton substituíram Derley e Elicarlos, Gledson entrou no lugar do goleiro Gideão. Além dessas mudanças forçadas, o treinador sacou Rogério, que fez grande partida contra o Vila Nova, e colocou Philip como meia-atacante.
Ao longo da primeira etapa, muito pouco se criou dos dois lados. O zagueiro Gabriel, do Vitória, cabeceou no travessão aos seis minutos. Foi a única boa chance de gol até o pênalti para o Vitória. Lance polêmico que gerou o único gol da partida.
Peter encostou a mão nas costas do atacante Fábio Santos, que tinha saltado para cabecear. O jogador do Vitória valorizou, abriu os braços no ar e caiu. Peter pode não ter colocado força suficiente para desequilibrar. Mas não tinha nada que empurrar o jogador do Vitória, mesmo sem força. Imprudência que deu margem à marcação do pênalti pelo árbitro Marcelo Lima Henrique.
Após o gol, o Náutico começou a tentar sair mais para o jogo, mas tinha muita dificuldade. Apenas nove minutos após o gol a equipe conseguiu finalizar. Eduardo Ramos entrou na área do Vitória pela esquerda e bateu colocado mirando o ângulo direito. A bola passou ao lado. Essa foi a única chance de gol concreta do Timbu, que até teve mais posse de bola e melhorou no segundo tempo.
Já no segundo tempo, uma única mudança no intervalo foi o suficiente para tornar o Timbu mais ofensivo e perigoso. O técnico Waldemar Lemos corrigiu o erro de ter entrado sem Rogério. Motivado pela desvantagem no placar, sacou o volante Nílson para ter o atacante. E Rogério melhorou a situação alvirrubra.
Em três minutos, Rogério teve duas boas chegadas pela direita. Na segunda, chutou cruzado para fora. Quase Kieza chegou para completar de carrinho. Já aos seis, Rogério foi certeiro. Recebeu um ótimo cruzamento de Everton na área e cabeceou para as redes. 1 a 1.
O jogo ficou aberto, com as duas equipes tentando atacar. O zagueiro Gabriel deu um novo cabeceio, desta vez defendido por Glédson.
Foi então que brilhou a estrela do atacante Marquinhos. Em dois lances, muito bonitos, ele desempatou o jogo e aumentou o placar para 3 a 1.
Aos 13 minutos, desmarcado na área, Marquinhos recebeu cruzamento, driblou Elton e chutou no canto direito. Enquanto o Náutico tentava reagir, aos 18, Fernandinho puxou contra-ataque e tocou para Marquinhos aberto na direita. O atacante percebeu Glédson adiantado e tocou por cobertura, e a bola entrou no ângulo esquerdo. Golaço.
Faltou força ofensiva neste momento para o Timbu, que já sentia a ausência do lateral-esquerdo Aírton e dos volantes Elicarlos e Derley, que costumam chegar bem no apoio.
O Vitória ainda teve chance do quarto gol aos 37 minutos. Neto Baiano ganhou na disputa de corpo com a zaga e então Glédson dividiu com os pés, limpando o lance.
Aos 42 minutos, um sopro de esperança para o Náutico. Kieza fez uma boa jogada, escapou de um zagueiro na área do Vitória e cruzou para Rogério, que completou para o gol.
O jogo teve quatro minutos de acréscimos e, aos 46 minutos, Neto Baiano foi expulso pelo árbitro Marcelo Lima Henrique, que enxergou agressão dele no zagueiro Ronaldo Alves. No entanto, não houve agressão. Na disputa de cabeça, Ronaldo acertou seu nariz na cabeça de Neto Baiano.
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