Da Agência Estado
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imagem: jb.com.br |
O
pré-candidato do PSDB e ex-governador de São Paulo, José Serra considerou na
madrugada desta sexta-feira (2) e que o governo da presidente Dilma Rousseff
ainda não "deslanchou" e avaliou que ainda não se sabe bem qual é o
rumo da atual administração federal, em mais uma mostra de que os assuntos
nacionais devem ser abordados na disputa à sucessão municipal.
Em
entrevista ao "Jornal da Noite" da TV Bandeirantes, Serra ressaltou
que, em uma campanha municipal, o eleitor quer discutir problemas municipais,
mas ponderou que, caso o quadro nacional seja abordado na disputa municipal,
estará pronto para discuti-lo.
"Em
uma campanha, como a da cidade de São Paulo, o eleitor quer discutir os
problemas da cidade", lembrou. "Agora, toda a vez que o quadro
nacional tiver de entrar, eu vou estar presente informando", acrescentou
Serra.
Ao comentar o risco da crise europeia chegar à economia nacional Serra cometeu uma gafe:
O pré-candidato do PSDB referiu-se ao Brasil como "Estados Unidos do Brasil".
Tendo sido corrigido pelo jornalista Boris Casoy. "Não, o Brasil chama-se República Federativa do Brasil".
O ex-governador de São Paulo primeiro questionou se o nome havia mudado. Depois, reconheceu o equívoco. "Que é parecido", respondeu.
O
ex-governador de São Paulo avaliou que o atual governo federal tem uma
tendência de considerar todos os temas prioritários, o que prejudica a sua
atuação. Ele observou ainda que faltam mais investimentos na infraestrutura
nacional, o que expõe uma fragilidade do País. "Há uma tendência de se
considerar tudo prioritário, quando tudo é prioritário, nada é
prioritário", criticou.
Serra
alertou também quanto ao processo de desindustrialização da economia nacional,
o que, segundo ele, tem feito com que o Brasil perca competitividade no mercado
internacional. "Nós estamos perdendo competitividade na indústria e
passando a importar coisas que já produzíamos aqui", afirmou. Ele
reconheceu, contudo, que a economia nacional caminha bem, mas em virtude,
sobretudo, da alta nos preços das commodities no mercado mundial.
O
pré-candidato do PSDB voltou a garantir que, caso seja eleito, cumprirá o
mandato de prefeito de São Paulo até o fim e antecipou que, em sua campanha
eleitoral, pretende organizar as suas propostas em formato setorial. Serra
afirmou ainda que deve ficar para abril ou maio a definição do nome do vice na
aliança capitaneada pelo PSDB. "Tem de ser um vice que acrescente votos e
que tenha boa qualidade", observou.
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