Enquanto o governo cancela a
reunião de negociação com os representantes sindicais dos docentes das
universidades federais prevista para esta terça-feira (19), o movimento
grevista vai ganhando mais adeptos. Mais de um mês após o início da greve, além
das 49 universidades com as atividades paralisadas, os institutos federais, que
eram minoria entre as instituições grevistas, também aderiram em massa ao
movimento.
Metade dos 40 institutos federais
espalhados pelo País - responsáveis pela educação básica, profissional e
tecnológica - já tem parte ou a totalidade de seus docentes e funcionários
parados, segundo o sindicato da categoria, o Sinasefe. "Dos 400 câmpus, já
temos mais de 80 completamente sem atividade", afirma William Carvalho, um
dos dirigentes do Sinasefe.
Na pauta de reivindicações estão
a revisão do plano de carreira dos professores - que também é a principal
reivindicação dos grevistas das universidades - e também melhores condições de
trabalho e remuneração aos técnicos administrativos.
Para esses últimos, pede-se a
instituição de um piso salarial, jornada de 30 horas semanais e o
estabelecimento de concurso público para preenchimento das vagas, o que criaria
um quadro permanente de funcionários.
"Como as reivindicações do
pessoal administrativo não estão na lista do que será negociado na reunião do
governo com os dirigentes, nossa greve não tem previsão de terminar", diz
o dirigente sindical. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Fonte: Agência Estado
Nenhum comentário:
Postar um comentário