domingo, 24 de junho de 2012

Homem confessou ter assassinado e esquartejado esposa


O crime que chocou os moradores da rua Santa Maria, na Vila Sotave, em Jaboatão dos Guararapes, foi motivado por problemas conjugais, agravados por suposta traição. É o que afirma o delegado da Força-Tarefa Sul do DHPP, João Felipe, após o depoimento do assassino Luiz Antônio dos Santos Júnior, 34, que matou a esposa, Mirtes Juliana Araújo Silva, 30, com um pedaço de ferro e a esquartejou, no último sábado (23). Além disso, ainda segundo o delegado, o casal discutia muito por conta da casa, comprada pela vítima e reformada pelo suspeito.

Após matar a mulher, Luiz colocou as partes do cadáver em três sacos pretos e os levou de ônibus para a casa da mãe, a aposentada Maria Ivone de Souza, 65, que reside na Travessa Bom Jesus, 76, Cohab III, em, Vila Rica. Apenas por volta das 17h, policiais do 6º Batalhão de Polícia Militar (BPM) foram acionados e conseguiram isolar a área onde o corpo estava. O casal vivia junto há cerca de dez anos e tinha uma filha de sete anos. A aposentada contou que quando viu os sacos pensou que fosse carne, porque o filho costumava levar comida para a mãe. "Quando abri, foi logo na parte da cabeça dela", contou.

Ao perceber do que se tratava, Maria Ivone foi prestar queixa na Delegacia de Prazeres. Quando Luiz soube que a mãe estava na unidade policial, foi buscá-la e acabou sendo preso. Segundo o acusado, o crime não foi premeditado. A justificativa apresentada por Luiz é a de que Mirtes, inicialmente, é de que Mirtes teria tentado matá-lo com uma faca durante uma briga. Segundo o perito Raimundo Gomes a casa aparentava ter sido lavada, mas ainda conservava um odor parecido ao dos sacos onde o corpo estava. A faca usada no crime, uma espécie de "cutelo", estava dentro do armário.

Luiz Antônio foi encaminhado ao Centro de Triagem (Cotel), onde irá responder pelo por homicídio quadruplamente qualificado. Isso porque, ele se utilizou de requintes de crueldade, ocultou o cadáver, esquartejou e a vítima não teve como se defender. A pena pode variar entre 12 e 30 anos de prisão.

Folha de Pernambuco 

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