EM FAVOR DO BRASIL - O governador eleito Paulo Câmara voltou a
tratar de assuntos políticos ontem. Provocado a falar sobre a relação do PSB
com o Governo Dilma, afirmou, na condição de vice-presidente nacional da
legenda, que o partido irá apoiar os projetos que sejam do interesse do país.
'O partido quer o bem do Brasil,
que o Brasil volte a crescer, que combata a inflação e que tenha políticas
sociais que cheguem a todos. Então o partido vai se posicionar no sentido de
ajudar o que for do interesse do País', disse. 'Se os projetos do governo
federal forem bons para o Brasil, com certeza o PSB vai contribuir para que
eles sejam aprovados', completou.
O pedido de diálogo feito pela
presidente Dilma, segundo ele, após a disputa eleitoral é algo importante para
buscar um entendimento nacional. 'Para se sair bens de problemas estruturais
tem que se conversar, tem que procurar os atores para que haja um grande
entendimento nacional em busca de soluções em favor do Brasil', afirmou.
O PSB deverá discutir qual será o
rumo que irá tomar ao longo do segundo mandato da presidente Dilma amanhã
durante uma reunião que contará com a participação dos presidentes de todos os
diretórios estaduais da legenda. No dia 17, uma reunião da Executiva Nacional
definirá a posição nacional do partido.
'É um momento de definição.
Agora, o partido está muito unido. Tivemos uma perda muito grande, que foi a de
Eduardo, mas desde o seu falecimento que a gente tem procurado estar unido,
ouvindo as pessoas, entendendo os contrários. Todas as posições que o partido
tomou desde então foram posições com ampla maioria. Há os descontentes, mas são
uma minoria muito grande. Então a gente espera manter essa coesão', disse.
SEM SUBMISSÃO – Do candidato do PMDB à Presidência da Câmara dos
Deputados, Eduardo Cunha (RJ). 'Não sou candidato de oposição nem quero ser
candidato de oposição. Mas também não quero ser um candidato submisso ao
governo. Quero apenas construir uma relação de respeito com o governo e com a
oposição', disse ele, em entrevista ao jornalista Fernando Rodrigues,
ex-colunista da Folha de São Paulo.
DESTINO INCERTO –
Sebastião Oliveira e Anderson Ferreira se
reuniram, ontem, à porta fechada, em lugar incerto e não sabido, para discutir
o controle do PR no Estado, retirado do deputado Inocêncio Oliveira pelo
comando nacional do partido.
MINISTÉRIO – O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), nem
confirma nem nega as versões de que o senador Armando Monteiro Neto (PTB) possa
ser chamado para ocupar um ministério no segundo mandato da presidente Dilma
Rousseff. “Até meados de dezembro saberemos
a posição do Nordeste e dos partidos políticos nos ministérios”, afirmou.
MARINHA – Na próxima quarta-feira (12), a Comissão Especial de
Terrenos de Marinha da Câmara dos Deputados votará o Substitutivo ao Projeto de
Lei nº 5.627, que altera o decreto que trata dos chamados terrenos de marinha,
cujo relator é o pernambucano José Chaves (PTB). Ele traz pontos de ajuste,
como a desoneração dos ocupantes pelo uso desses imóveis da União e a resolução
da precariedade do uso dos mesmos espaços.
NÃO É O NORDESTE! – A fim de evitar danos maiores pela pior crise
hídrica dos últimos 84 anos em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB)
se reuniu, ontem, com a presidente Dilma Rousseff, a quem pediu R$ 3,5 bilhões
para financiar oito obras de abastecimento de água no Estado. Parece mais o
Nordeste em agonia pelas longas estiagens.
CURTAS
BAHIA 1 – Não se sabe para qual pasta irá o governador Jaques
Wagner (BA). Mas com certeza não será a de Relações Institucionais. Um
dirigente nacional do PT diz que Wagner precisa de um ministério que lhe dê
visibilidade, pois ele é uma alternativa para 2018.
BAHIA 2 – Além disso, cuidar das relações com o Congresso é uma
agenda negativa permanente. Os aliados de Wagner dizem que ele não voltará a
fazer o que já fez no Governo Lula e que ele espera que ofereçam uma função que
lhe dê projeção.
PERGUNTAR NÃO OFENDE: Dilma vai ceder ao apelo de Alckmin pelos R$
3,5 bilhões?
'Do homem são as preparações do coração, mas do SENHOR a resposta da
língua'. (Provérbios 16-1)
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