quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Cadastro de identificação de armas apreendidas será implantado a partir de janeiro


Foto: Reprodução TV Globo
 Da Redação do pe360graus.com
A partir de janeiro de 2011, a Secretaria de Defesa Social (SDS) irá realizar um cadastro de identificação das armas de fogo apreendidas em Pernambuco. O objetivo do órgão é garantir um maior controle dessas armas e evitar que elas voltem a circular nas ruas.

O cadastro servirá para descobrir informações como em que local as armas apreendidas estavam e qual o policial que fez a apreensão.

“É um sistema que vai permitir a rastreabilidade da arma de fogo, um controle efetivo do pagamento de bônus e a identificação da arma de fogo. Algumas delas vêm com número raspado porque o bandido raspa o número para dificultar a identificação e outras armas têm o número adulterado. Se nos tivermos um lacre numerado, poderemos usar na arma de fogo numa posição que não atrapalhe o seu mecanismo e ela poderá ser periciada normalmente”, afirma o gestor do Instituto de Criminalística, Roberto Nunes.

De acordo com o secretário de Defesa Social, Wilson Damázio, o lacre apenas vai ser retirado quando a arma for destruída, depois dos inquéritos e processos judiciais.

“Isso demonstra a transparência do organismo policial. Essas armas que são apreendidas têm que obrigatoriamente ser destruídas. Fomos contra inclusive da reutilização dessas armas pela polícia. No máximo, as armas de valor histórico devem ficar no Museu do Crime até para apoiar na captação dos nossos policiais”, explica Wilson.

Ao todo, 6.527 armas de fogo foram apreendidas pela Polícia Civil e pela Polícia Militar em Pernambuco em 2010. As apreensões resultaram de 26 operações realizadas pelo Governo do Estado para combater o tráfico de drogas e os grupos de extermínio.

A expectativa com a implantação do cadastro é diminuir o número de homicídios no Estado. “Do ano passado para este ano de 2010, conseguimos reduzir em 12.3%. Nós estamos fechando o ano de 2010 e entrando em 2011 com uma redução de quase 14%”, revela o secretário de Defesa Social.

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