Da Redação do pe360graus.com
Os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata, deixaram de receber o colírio indicado pelos médicos para o tratamento do glaucoma, uma doença do nervo ótico, que pode levar à cegueira se não for tratada corretamente. Eles pegavam o medicamento de graça na farmácia da Secretaria de Saúde do município porque não tinham condições de comprá-lo.
A falta de orientação da prefeitura sobre esse corte é motivo de muita preocupação. A farmácia não está desabastecida. mas a Secretaria optou por dar prioridade na distribuição para os colírios que custam menos. Com isso, os pacientes ficaram sabendo este mês que terão de trocar de remédio.
A falta de orientação da prefeitura sobre esse corte é motivo de muita preocupação. A farmácia não está desabastecida. mas a Secretaria optou por dar prioridade na distribuição para os colírios que custam menos. Com isso, os pacientes ficaram sabendo este mês que terão de trocar de remédio.
O problema atinge todos os 623 pacientes de glaucoma atendidos pela Secretaria de Saúde de Vitória. A paciente Marluce Silva (foto 3) também não conseguiu receber o medicamento e está preocupada porque não tem condições financeiras de comprar o colírio. "Sou viúva, não posso comprar e veio de repente, não tenho o que fazer”, afirma Marluce Silva.
Quem também pegava o remédio todos os meses no local era a dona de casa Marina de França, que economizava R$ 85. "É uma medicação cara, então vai sacrificar bastante, porque é uma prioridade na nossa vida essa medicação", conta Marina de França.
Segundo a secretária de Saúde de Vitória de Santo Antão, Veraluce Rodrigues de Lira, o que está acontecendo é apenas um cumprimento à norma de um protocolo estabelecido pela Secretaria Estadual de Saúde. Ela explicou também que os pacientes foram orientados a procurar seus oftalmologistas para que eles autorizem a troca de medicamento.
No Recife, o presidente da Sociedade de Oftalmologia de Pernambuco, João Pessoa de Souza Filho (foto 4) disse que não é tão simples fazer os pacientes voltarem ao médico para mudar de medicação.
O coordenador Norte-Nordeste da Sociedade Brasileira de Glaucoma, Roberto Galvão Filho (foto 5), entende que a Secretaria de Saúde de Vitória queira cortar custos ao trocar os medicamentos, mas também vê como um complicador a exigência de que o paciente volte ao médico.
"Se o paciente já chega com aquele medicamento prescrito, a gente imagina que o médico anteriormente o examinou, fez essa tentativa e não deu certo. O médico quer o melhor para o paciente e eu acredito que a Secretaria quer o melhor para o paciente também, mas ela tem que ter um pouquinho de boa vontade pra aceitar o relatório do médico e usar o colírio que for necessário no paciente. Você não pode economizar nos olhos do paciente. Tem que seguir a prescrição do médico e economizar de outra forma", afirma o coordenador.
A DOENÇA
Quem também pegava o remédio todos os meses no local era a dona de casa Marina de França, que economizava R$ 85. "É uma medicação cara, então vai sacrificar bastante, porque é uma prioridade na nossa vida essa medicação", conta Marina de França.
Segundo a secretária de Saúde de Vitória de Santo Antão, Veraluce Rodrigues de Lira, o que está acontecendo é apenas um cumprimento à norma de um protocolo estabelecido pela Secretaria Estadual de Saúde. Ela explicou também que os pacientes foram orientados a procurar seus oftalmologistas para que eles autorizem a troca de medicamento.
No Recife, o presidente da Sociedade de Oftalmologia de Pernambuco, João Pessoa de Souza Filho (foto 4) disse que não é tão simples fazer os pacientes voltarem ao médico para mudar de medicação.
O coordenador Norte-Nordeste da Sociedade Brasileira de Glaucoma, Roberto Galvão Filho (foto 5), entende que a Secretaria de Saúde de Vitória queira cortar custos ao trocar os medicamentos, mas também vê como um complicador a exigência de que o paciente volte ao médico.
"Se o paciente já chega com aquele medicamento prescrito, a gente imagina que o médico anteriormente o examinou, fez essa tentativa e não deu certo. O médico quer o melhor para o paciente e eu acredito que a Secretaria quer o melhor para o paciente também, mas ela tem que ter um pouquinho de boa vontade pra aceitar o relatório do médico e usar o colírio que for necessário no paciente. Você não pode economizar nos olhos do paciente. Tem que seguir a prescrição do médico e economizar de outra forma", afirma o coordenador.
A DOENÇA
O glaucoma é uma doença no nervo ótico. O aumento da pressão intraocular pode atingir as células responsáveis pela visão e, se não for tratada, o glaucoma pode levar à cegueira.
Quando a filha nasceu, Flávia não tinha ideia que o glaucoma pudesse atingir bebês."Pensava que essa doença só atingisse quando a pessoa estava com idade avançada. Não imaginava que atingisse criança não”, afirma a dona de casa Flávia Maria Santana.
De acordo com a oftalmologista Carolina Araújo Azevedo, é normal as pessoas pensarem dessa foram, pois o glaucoma em crianças não é muito comum. "O glaucoma congênito é uma doença muito rara, hereditária, que acontece pelo aumento da pressão intraocular em crianças com má formação dos olhos", revela a médica.
Carolina Araújo explica que, nos adultos, o glaucoma se manifesta de uma maneira diferente. "O glaucoma no adulto ocorre a partir dos 40 anos e normalmente é assintomático, ou seja, o paciente não sente nada e só é detectado através do exame oftalmológico", explica a especialista.
Um comentário:
É incrivel pois a Sec de Saúde da Vitória tem uma sequencias de vários problemas graves tipos Atrasos de sálarios,veiculos sem condições de uso,USF-Unidade da Saúde da Familia muitas vezes faltas todos de simples parasentamol até o médico clinico .E agora é esse problemas que vem enfrentando os pacientes de glaucoma ,observamos que a secretaria Veralucy Lira é portadora de segueira em um dos olhos e não tem a menor sensibilidades com os pacientes portadores de glaucoma sabendo é a doença também sega.
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