segunda-feira, 14 de março de 2011

A nova forma de gestão da Saúde, na coluna de José Marcio.

 
falando em saúde
  
Queridos leitores,após passar um  tempo afastado por motivos outrem, venho até vocês para poder-mos retomar as nossas conversas semanais e para começar, gostaria de abordar um assunto que eu comecei a falar na ultima vez que vos escrevi. 



Trata-se das mudanças que o povo de Vitória vai em breve sentir no atendimento de nossos hospitais, mudanças essas que de uma certa forma dá ao munícipio mais autonômia na condução da saúde dos vitorienses.


porém a grande dúvida é saber se as autoridades em saúde do município estão preparados pra que um belo dia quando a população acordar e precisar de uma consulta ambulatorial no Hospital João Murilo de Oliveira e ficarem sabendo que lá só se atenderá casos de urgência e de emergência.


Por favor não se espante, pois este dia está próximo. Mas acredito que nem tudo está perdido, pois resta uma solução a rede municipal e convêniada  ao sus.

Essa pequena historinha serve apenas para ilustrar um assunto que se vem comentando a muito na cidade, é a tal da Gestão Plena no serviço de saúde da Vitória de Santo Antão, então você me pergunta: o que é isso?, e eu te respondo:


Gestão plena é quando o município fica responsável pela prestação de serviço de saúde da sua cidade e serve de referência para algumas cidades vizinhas, vou simplificar.



esse tipo de gestão se dará quando acordarmos e vermos que Vitória terá de prestá assistência de qualidade não só ao seu povo, mas também a cidades que fazem parte de sua micro-região, para isso foi preciso que um projeto que  tramiitou por várias conferências de saúde  desde dois mil e três até se tornar uma lei.  

A gestão plena dos recursos da saúde vai fazer com que o dinheiro que antes era repassado diretamente para os hospitais, agora seja repassado para a secretaria municipal de saúde e só a partir daí é que ele entra na conta dos hospitais.


Para que entendamos melhor Vitória vai receber do ministério da saúde os repasses, e de sua conta irá destribuir entre os hospitais conveniados que fazem parte de sua rede de atendimento.


então para não me estender muito,vou  tentar ser sucinto em dizer que esse tipo de gestão  pode ser um via de duas mãos pois se dê certo e é o que siceramente  torço  para que aconteça, caso contrário nosso sistema vai entrar num caos total poque os hospitais conveniados não são obrigados a ficarem no sistema público, o que daria a eles  a possibilidade de fecharem suas portas para o sistema público e só trabalharem com o setor privado que paga mais que o SUS.


Porém se tudo sair certinho e é que espero, termos um sistema de saúde muito bom. 


Bem a todos deixo um forte abraço e o desejo de muita saúde .

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