quinta-feira, 17 de março de 2011

Perigo radioativo


O caso Japão ainda é foco dos principais jornais nacionais e mundiais (e ainda será por um bom tempo). A todo o momento obtemos importantes informações técnicas e observamos como aquela nação reage a essa adversidade, porem pouco sabemos dos reais riscos a saúde que eles estão correndo, e nós também uma vez que também possuímos usinas nucleares.

No Brasil exemplificamos duas usinas que estão em funcionamento como é o caso de Angra 1, que encontra-se em operação desde 1982 e fornece ao sistema elétrico brasileiro uma potência de 657 MW e Angra 2, que após longos períodos de paralisação nas obras, inicia sua geração entregando ao sistema elétrico mais 1300 MW, o dobro de Angra 1.

Mediante a gravidade do assunto 27 países da união europeia + Rússia prometem paralisar suas usinas mais velhas (que datam da década de 80) para fazer revisão, enquanto a população quer saber dos verdadeiros riscos ao meio ambiente e principalmente a saúde que um acidente nuclear pode ocasionar.
No Japão já se sabe da liberação de gás radioativo mais ainda não se sabe da quantidade. Segundo cientistas os ventos levam nuvens de radiação muitas vezes invisíveis, ai vai depender da quantidade e das correntes de vento para medir as consequências.
O material acaba caindo, assim pode contaminar o solo, plantações, dutos de água como o mar e rios, lagos, os animais e ainda de forma indireta o ser humano, por consumir alimentos e a água contaminada dessas regiões.
Em alguns casos é preciso isolar Arias e destruir plantações, eliminar os animais, pessoas contaminadas podem ficar em isolamento até o risco diminuir.
Segundo especialistas os danos a saúde depende da exposição, da proximidade do vazamento e do próprio organismo da pessoa exposta a radiação.
A radioatividade atinge o ser humano sobre a forma de raios alfa, beta e gama, esse raios são liberados pelo material ainda em atividade, ai dependendo do tipo de radiação da quantidade e do órgão atingido, eles podem causar deformações nas células alterando ou destruindo o DNA.

Quanto maior a quantidade de radiação maior as chances de matar ou causar doenças mais graves como o câncer.
O maior acidente nuclear até hoje foi em 1986 na antiga união soviética na usina de Chernobyl onde Segundo o relatório da ONU, pelo menos oito mil pessoas morreram devido a doenças provocadas pela radiação. Especialistas falam que o desastre em Chernobyl foi de nível 7, o Japão hoje já está no nível 6 em uma escala crescente.
 Mais informações em:


POR DIEGO FELIPE

4 comentários:

Unknown disse...

As informações postas pelo professor geógrafo Diego Ramalho sempre foram coesas e sucintas, onde fica evidentemente claro o objetivo do seu texto: Informação clara, precisa,atualizada, direta e objetiva. Tenho orgulho de ser seu colega de trabalho meu caro, parabéns! Um grande abraço!

Mery disse...

É muito bom ficar ciente de tudo o que está acontecendo, dos riscos que corremos com as usinas
nucleares, com a radioatividade.Obrigada/Mery

Anônimo disse...

parabéns ao blog por ter uma equipe dessa qualidade.

Anônimo disse...

muito bom concordo com os outros comentarios