Alem dos tradicionais atrasos de alguns parlamentares e da ausência do vereador Geraldo Enfermeiro, a casa Diogo de Braga teve sua sessão ordinária iniciada as 20:20h.
Os trabalhos foram iniciados pelo vereador Silvio Gouveia que estando sozinho na mesa solicitou ao vereador Everaldo Arruda que fizesse às vezes de 1º secretario e apresentasse o expediente do dia.
O expediente contou como projeto do vereador Mano Holanda onde o mesmo solicita que seja batizado com o nome de Antonio Lorena o próximo centro de tratamento bucal que será instalado no município.
No campo dos requerimentos foi apresentado pelo vereador Frazão solicitações a Gestão Municipal no tocante a saneamento, pavimentação e recuperação de varias ruas de nosso município, também foi solicitado pelo mesmo ao Governo Estadual que o mesmo agilize junto à sua secretaria competente a implantação de paradas de ônibus as margens das rodovias estaduais que cortam o município para confortos dos usuários e moradores de seu entorno.
Após a leitura do expediente o vereador Silvio Gouveia passa a presidência ao vereador Dr. Saulo que chega a casa legislativa no mesmo tempo de atraso do Irmão Duda e anuncia o tempo livre para as citações pessoais dosa vereadores.
Sendo o primeiro a falar o vereador Pedro Queirós faz um requerimento verbal desejando votos de pronto restabelecimento ao vereador Novo da Banca que foi submetido a um processo cirúrgico recentemente.
De maneira sutil o parlamentar cobra informações da mesa diretora sobre o verdadeiro estado de saúde do presidente da casa dizendo:
“Não sei se posso estender esse meus votos de restabelecimento ao vereador Jose Aglailson, pois até agora não chegou nenhuma notícia oficial quanto ao seu verdadeiro estado de saúde”, pontuou o parlamentar.
Seguindo o seu raciocínio, Pedro fez severas críticas a uma circular assinada pelo vereador André de Báu, solicitando da atual Gestão solicitando documentos relativos a doação de terrenos, dizendo que o referido não foi redigido corretamente e que não tem elementos substanciais para que tenha validade tornando assim um papel inútil e pífio.
Continuando o parlamentar informa a intenção da saída de empresas que iriam se instalar em Vitória para São Lourenço da Mata devido à demora para aprovação dos projetos.
Pedro também reclama que seu projeto que regulamenta a descarga de mercadorias no município está há semanas sob apreciação sem nenhuma conclusão definitiva.
“Fiz esse projeto pensando na organização do trânsito na cidade, pois entre quarta e sexta feira o centro da cidade é invadida por caminhões que obstruem o transito dificultando até as pessoas de se locomoverem”.
Em seguida o parlamentar cortou na própria carne dizendo:
Não podemos continuar assim, temos que trabalhar, ganhamos bem para fazer uma reunião por semana (Revelando seu Salário de R$ 6.000,00 por mês mais verba de representação de R$ 5.000,00), quero ver qual o vereador que tem coragem de expor seus rendimentos, o povo ta vendo e pensará bem nas próximas eleições, já houve exemplos disso nesta casa onde 90% dos vereadores não foram eleitos.
Voltando ao seu projeto o vereador disparou:
“Fiz o projeto regulamentado a descarga de mercadorias no comercio enviei para a mesa e até agora o que houve foi o presidente da associação comercial mandar um oficio pedindo para que vereadores não aprovem como se essa casa fosse à casa da mãe Joana onde todos mandam”.
“Ao invés de mandar idéias ou propor um trabalho em conjunto para encontrar solução para o problema achou melhor pedir para que o projeto não seja aprovado”.
Pedro Queiros também solicitou em requerimento verbal que o secretário de Segurança do estado para que o mesmo fosse indagado sobre a real intenção de construir um presídio para 4.000 apenados na comunidade de pacas.
“até agora Aglailson está calado, Aglailson Junior está calado, Henrique Queiroz esta calado, a câmara de vereadores está muda, acho que é medo de confrontar o Governador do Estado, lembro há tempos atrás quando houve a intenção de se construir um presídio em Vitória na gestão de Jarbas Vasconcelos Aglailson saiu chorando nas ruas pedindo para que não trouxessem essa tragédia para Vitória e os outros deputados fizeram coro quero ver agora, sempre fui contra e sempre serei não importa quem esteja no poder”, disparou.
Após dar um freio de arrumação dizendo para a platéia que fazia algazarra (Teve gente que estava mostrando toques do celular para os colegas do lado) “se o que eu falo não é interessante para vocês procurem coisa melhor para fazer, se vieram aqui para ver facada ou briga estão no lugar errado”, Pedro Queiros atentou para um possível problema devido à tubulação que a Compesa instalou para levar água até as instalações da Companhia Kraft Foods, o qual oferecerá cerca de 172 mil litros de água por dia.
“Há em que o povo passa quinze dias sem água com essa nova demanda à situação vai piorar quero ver se a tubulação antiga vai aguentar essa nova pressão”, ponderou Pedro.
Neste momento o presidente da mesa interfere dizendo a Pedro Queiros que seu tempo regulamentar encerrou dando-lhe mais três minutos para sua conclusão o que gerou protesto do parlamentar dizendo que não foi avisado que o tempo seria cronometrado a partir dessa reunião e espera que na próxima a medida seja válida para todos sem restrição.
Finalizando as explanações, o vereador André de Baú e Silvio Gouveia fizeram uso da tribuna onde reiteraram sobre a circular dizendo o que houve foi má interpretação por parte de Pedro Queiroz e que os projetos de lei ainda não foram votados por conta dos vereadores da situação e da própria gestão municipal não agilizar os documentos necessários para tal.
Antes de encerrar a Sessão, Dr. Saulo informou ao público presente e aos membros da Casa Diogo de Braga que ele se reúne todas as quintas feiras com os integrantes da Mesa no intuito de colocar administrativa em ordem, e que recebeu carta branca de José Aglailson para tomar as decisões necessárias.
2 comentários:
muito legal e interessante!!
esa história foi muito inportante para nos saber mas de Vitoria de santo antão
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