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Há quinze anos a Unesco - a Organização das Nações Unidas para a Educação - criou uma data para homenagear um companheiro de todas as horas. E é hoje. O Dia Mundial do Livro.
No ambiente onde a paisagem são livros, nos sentimos no conforto de casa.
Entre eles, adormecer e sonhar. Estamos em outro mundo, concentrados naquelas páginas. Mas o livro não é só conteúdo, é também a forma. Queremos pegar, ter na mão, sentir que estamos juntos.
“Se você não puder folhear o livro assim, você perde o encanto”, diz Lucas Zanatta, estudante.
“Todos meus livros que leio são rabiscados. Tudo rabiscado, folheado, dobrada a página”, conta Brás Ciro Gallota, professor.
Até mesmo o rapaz que tem nas mãos um computador não dispensa o velho formato do livro, que não tem senha de acesso e nem precisa de bateria.
“Prefiro ler, pegar, folhear”, diz o estilista Verson Souto.
Como dizia o milionário, criador da maior empresa de informática do mundo, Bill Gates: meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros.
O livro acompanha a vida da gente desde quando Gutemberg inventou a tipografia. E isso foi em 1455. Tudo o que nos deixaram escrito vem passando de geração para geração há séculos.
No começo, aprendemos a soletrar as sílabas que formarão as palavras que vão fazer sentido para o resto da nossa vida.
E por causa dos livros, Daniel, de 5 anos de idade, descobriu coisas que se passaram 65 milhões de anos atrás.
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