quinta-feira, 7 de abril de 2011

FUNDAÇÃO DO INSTITUTO PROFISSIONAL DE PACAS

CÔNEGO PEDRO DE SOUSA LEÃO
O BLOG VEN no último sábado (02 de abril) esteve em PACAS para averiguar o que afinal está sendo construído no antigo instituto
Com isso, fomos buscar na história como foi a fundação da referida instituição. Como nossos leitores poderão acompanhar.
Carlos de Lima Cavalcanti
No sábado 31 de outubro de 1936, o governador do Estado, Dr. CARLOS DE LIMA CAVALCANTI, presentes o MINISTRO DO TRABALHO, Dr. AGAMENON MAGALHÃES  e altas autoridades estaduais e municipais inauguraram, em terras da PROPRIEDADE PACAS  , situada no município, o “INSTITUTO 05 DE JULHO”, destinado ao ensino profissional agrícola.
Agamenon Magalhães
 Posteriormente, foi esse curso transferido para a antiga ESCOLA DE AGRONOMIA, localizada no ENGENHO SÃO BENTO, e os edifícios construídos em PACAS passaram a servir à instrução e à educação de menores abandonados e à educação e à reeducação de menores delinqüentes, com a denominação de INSTITUTO PROFISSIONAL DE PACAS.
Transferido, depois, à gestão da FUNDAÇÃO DO BEM ESTAR DO MENOR, permaneceu durante alguns anos sob a direção do CÔNEGO PEDRO DE SOUSA LEÃO, que promoveu completa reforma na instalação internas e externas e nos métodos de administração, de modo a realizar, objetivamente, o programa assistencial daquela entidade.
Pelo decreto n°4.043, de 11 de março de 1976, foram incorporados ao antigo INSTITUTO outros educandários de menores abandonados, passando ele a constituir a “CIDADE DO MENOR”.
A SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E A FUNDAÇÃO ESTADUAL DO BEM ESTAR DO MENOR dividem entre si os trabalhos, encarregando-se aquela de educação e assistência social, e esta, da parte administrativa.
Com 29 professores e vários funcionários, a “CIDADE DE MENOR” abriga 598 alunos, aos quais ministra ensino do 1° e 2° grau e o profissionalizante. Tem quadras esportivas, biblioteca, banda musical e grêmio escolar.
Martha de Hollanda
A nossa grande escritora e líder feminista além de primeira eleitora de Pernambuco a Sra. MARTHA DE HOLLANDA CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE, assim falou da “CIDADE DO MENOR”. “PACAS É O JARDIM SUSPENSO DA VITÓRIA DE SANTO ANTÃO”.
FONTE: ARAGÃO, José de. História da Vitória de Santo Antão
PARTE DO TEXTO ORIGINAL DO AUTOR.



 POR JOHNNY RETAMERO

10 comentários:

Anônimo disse...

senhores penso que a Pacas de antigamente deu certo por foi feita sem se separar Deus dos homens; a de hoje é um mero projeto mundano, cheio de teorias mundanas, de homens que fazem tudo por dinheiro.
A Pacas do passado era cheia dos valores do passado, e a de hoje cheia dos desvalores do presente.
MANOEL CARLOS

Anônimo disse...

O internato de Pacas não tinha muros e nem grades, os internos eram livres, estudavam, aprendiam profissões.
Fazendo uma correção, não era banda marcial e sim banda de música de muitos foram para a Marinha e foram fazer parte da banda de música dos fuzileiros navais.
Saudades do nosso querido diretor Padre Pedro.
Um ex-aluno.

Paulo Wilson de Sá Barreto disse...

Fui aluno de Pacas nos seus velhos tempos. Ainda hoje guardo comigo as lembranças do velho Instituto e o quanto ele representou em minha vida! Devo ao Padre Pedro e ao velho Instituto tudo o quanto eu consegui ser na vida! Ter sido aluno de Pacas foi a minha salvação como homem e como ser humano. Quando lá cheguei sequer registro de nascimento eu possuia! Foi Pacas quem me deu cidadania! Foi lá que aprendi a ser homem e a distinguir os diversos lados de que se compõe a vida!

Vicente disse...

Vicente;

Eu também fui da Colégio de Pacas entre 1960 á 1965 participei da banda com o maestro Aderaldo Avelino. Gostaria muito de reencontrar velhos amigos de minha infância.
Contatos; vmiltao@yahoo.com.br

Vicente disse...

Vicente,

Eu também fui da Colégio de Pacas entre 1960 á 1965 participei da banda com o maestro Aderaldo Avelino. Gostaria muito de reencontrar velhos amigos de minha infância.

Contatos; vmiltao@yahoo.com.br

gigante de pacas disse...

Fui aluno de Pacas Entre 1982-1991 e poderia dizer com certeza que foram os seus últimos momentos de glória, depois que enventaram o estatuto para o menor tudo virou bagunça, pois foi dai que a ordem e o respeito pelos os monitores acabaram,houve um Homem no meu tempo que todos os alunos temiam e respeitava seu nome foi João Estaca e onde quer que ele esteja eu lhe agradeço por tudo. Obrigado.

Anônimo disse...

fui enterno neste colegio nos anos 71a74 bons anos esses muitos amigos conhecir muitos se foram aprendir muito com os sensores grandes homens, existia diciplina tocava na banda do maestro ten. nicácio bons tempos. muitas saudades

Anônimo disse...

È muito triste ver uma instituiçao como pacas ser destruída. filha de funcionário``Sr:Onésio`´estudei e vivi la ate 73.jamais vi escola mais estruturada q pacas.sinto saudade das minhas professoras,de PADRE PEDRO e do q PACAS foi...(e assim caminha a educação....) vergonha dos nossos governantes,ñ preservam nem o patrimônio físico e histórico.literalmente tombam ao chão toda uma toda a beleza q PACAS representou.MARLI

Marlete disse...

Meu nome é Marlete, sou educadora e trabalho em uma Instituição de Ensino com mais de 2000 estudantes. Quando eu nasci, meus pais moravam naquela primeira casa depois de pórtico de entrada de pacas, do lado esquerdo do açude. Meu pai Onézio, era monitor do colégio e meu tio Aluízio, era eletricista de lá e um dos construtores da imagem de Nossa de Senhora de Fátima, até hoje existente.Meu tio, seu João de Barros e seu Manoel dos Santos, marido de dona Otília, ergueram a imagem a pedido de Padre Pedro, devoto da mesma e deixaram na parte de trás da imagem, dentro de um nicho, seus pedidos particulares e lacraram o local. Todos os meus irmãos estudaram naquele colégio. José, fez parte da banda de música do maestro Aderaldo e, de lá saiu para a Marinha onde fez carreira e hoje é oficial reformado. Minhas irmãs Sônia e Marli também estudaram lá. Apenas eu não tive esse privilégio. Todavia tenho boas lembranças daquele lugar, o jardim era lindo e muito bem cuidado por seu joão Fogueteiro, havia uma linda fonte e muitas flores. o prédio, sob direção do Padre Pedro e do Chefe Arlindo era limpo e organizado. Quando saímos de lá o diretor era o senhor Apolônio. Lá não havia muros e os internos circulavam livremente. Tinham respeito pelas pessoas e não destruiam os jardins das casas, muito pelo contrário passavem admirando a beleza das flores. Lembro-me de Pedro, o enfermeiro que me arrumou o queixo de pois de um queda aos 3 anos de idade, cuja cicatriz existe até hoje; lembro-me dos terços no mês de Maria, quando eu morava na rua do apito, naquela casa comprida e mais alta no final da rua. da casa de cunicultura, da casa do motor, A melhor coisa é poder contar aqui que lá havia, dentre muitos internos, um que pediu a meu pai para batizá-lo, meu pai falou com Padre Pedro que disse não haver problema algum. Então conversou com minha mãe (dona Lia), que é uma doce mulher de fibra e, juntos batizaram aquele garoto que, mais tarde veio para nossa família ser o meu irmão mais velho. Hoje Mariano, aquele menor abandonado pela família, acolhido em Pacas e, depois, no seio da família Rocha Lins, é casado, tem 63 anos, 4 filhos e 3 netos. Como Educadora digo, sem a menor sombra de dúvidas:"Eu adoraria trabalhar naquele colégio, nos tempos do Padre Pedro".
Entendo que as coisas devem evoluir, mas o passado deve ser preservado e a História contada, para que aqueles que vieram antes e construíram todo aquele patrimônio educativo, não sejam esquecidos. Infelizmente, em nosso país não se dá valor a ordem, ao respeito pelo público nem ao trabalho dos antepassados. Simplesmente passa-se um trator por cima e, em minutos, tudo é esquecido.

Anônimo disse...

Como ex. aluno do colégio de Pacas,fico feliz por saber que ainda existem pessoas,amante da verdade e que anseia por justiça, não se calam diante das injustiças deixam suas vozes ecoar por uma sociedade mais justa e um Brasil melhor

J.Guilherme