Polícia divulga retrato-falado de envolvido na morte do apresentador de TV em Vitória

Foto: Divulgação / SDS

Da Redação do pe360graus.com

A Polícia Civil divulgou nesta segunda-feira (11) o retrato-falado de um dos envolvidos na morte do radialista e apresentador de televisão Luciano Leitão Pedrosa no último final de semana em Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata pernambucana. 

O homem retratado na imagem produzida pelo Instituto de Identificação Tavares Buril (IITB) é o piloto da moto usada pelo autor dos disparos durante a fuga depois do crime. A imagem foi criada a partir de informações de pessoas que viram o condutor da motocicleta aguardando do lado de fora do estabelecimento comercial onde foi assassinado o radialista. 

Os peritos do IITB também confeccionaram o retrato falado do próprio homicida, mas a imagem está sendo descartada pela polícia, pois a testemunha que teria visto o assassino não conseguiu passar com segurança as características físicas do homem. 

INVESTIGAÇÃO 

O delegado Alfredo Jorge, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), foi designado especialmente para o caso. Ela irá contribuir com as diligências policiais já em andamento da delegada Maria Betânia de Freitas, titular da Delegaqcia de Vitória de Santo Antão. 

De acordo com a polícia, o apresentador, assassinado no último final de semana em Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata pernambucana, sofria ameaças, mas nunca registrou boletim de ocorrência sobre elas. A polícia ainda não sabe se essas ameaças têm ligação com o crime.

Ele estava num restaurante quando foi morto. De acordo com informações de moradores que preferem não se identificar, dois homens numa moto ficaram parados numa esquina por cerca de dez minutos antes do crime. Um deles teria vindo ao estabelecimento, onde se encontravam apenas o apresentador e alguns funcionários.

Luciano Pedrosa apresentava um programa policial diário em Vitória de Santo Antão, desde 2006. “Era um cara destemido, corajoso, gostava das coisas certas. Vai deixar uma lacuna enorme, porque era aquilo que ele gostava de fazer, sabia fazer e não tinha medo”, diz o repórter Carlos Oliveira.

Morador de uma casa simples no bairro Maués, Pedrosa conquistou a confiança da população, que se sentia representada por ele. “Ele se colocava diante daquilo, por reivindicar a nossa própria vida, a vida dos vitorienses”, acredita o professor Ivânio Alexandro. Em casa, era um homem calmo. “Luciano brincava muito, apesar de ser um cara responsável. Era o que a gente pode dizer um cara bem família”, conta o cunhado Osvaldo Félix.