Iniciada a sessão o secretario Silvio Gouveia fez a leitura da ata anterior que após ser discutida pelo vereador Geraldo enfermeiro, foi aprovada pelos parlamentares presentes.
Na sequência Silvio Gouveia fez a leitura do expediente do dia onde contaram requerimentos dos vereadores Everaldo Arruda, Novo da Banca e Frazão onde os mesmos solicitaram da gestão municipal construção e recuperação de calçamentos, praça com área verde, rede de esgotos e construção de parada de ônibus em alguns bairros do município.
Quanto aos projetos foi anunciado que após a gestão municipal entregar a documentação necessária solicitada através de requerimento pelo vereador André de Báu os sete projetos que estavam sendo apreciados pelas comissões da casa relativos a doações e cancelamentos de doações de terrenos públicos a empresas que pretendiam se instalar no município seriam votados no expediente desta noite.
Foi comunicado à Casa legislativa o Decreto do Poder Executivo determinando Luto Oficial de três dias no Município pelo falecimento do empresário vitoriense Zito Mariano, fundador do Bloco da Saudade, também houve um ofício do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) solicitando da Casa Diogo de Braga cópia da Lei que concede doação de terrenos públicos localizados em um loteamento por trás da Escola Estadual Polivalente.
Antes de passar a palavra para o primeiro orador da noite o presidente da casa legislativa José Aglaílson (PSB), decretou luto oficial de oito dias na câmara de vereadores em decorrência da morte do ex vice-presidente José de Alencar.
Em seguida informa ter realizado uma reunião com a gerência do Banco do Nordeste (BNB), onde solicitou informações a respeito das empresas que aqui chegam para se instalar e terminam desistindo.
Aglailson disse que foi informado pela gerencia da instituição bancaria que as empresas que desistiram foi devido ao fato de não terem idoneidade financeira para serem contempladas com financiamentos oficiais.
Na sequência de maneira confusa e desconexa fez o seu discurso de praxe onde falou de seus feitos como prefeito denunciou que a equipe da TV Vitória foi proibida de subir no palanque oficial do carnaval tendo até dois funcionários presos em um camarim para não fazer imagens da festa, finalizou com a famosa frase feita “a historia de Vitória será escritas em duas partes, antes e depois de José Aglailson”, arrancando gritos e aplausos da sua fiel torcida que faziam algazarra na platéia.
Em seguida, Pedro Queiroz (PPS), inicia suas explanações dizendo que recebeu em sua casa uma comissão de moradores do Bairro do Cajá têm que denunciam a contaminação da rede de distribuição de água da Compesa com cloriformes fecais.
Pedro Queiroz mais uma vez comentou sobre a tubulação nova que vai fornecer água para a Kraft Foods disse que o mesmo expediente foi usado para fornecer água para a Sadia e que a população não foi informada.
Quanto ao aumento da vazão d’água o vereador se mostrou preocupado, pois com o aumento da vazão os canos antigos não agüentariam estourando e provocando falta d’água no município.
Falando da possibilidade da vinda do presídio Pedro Queiroz relembra que na gestão Jarbas Mendonça foi feito uma audiência publica e todos foram contra a vinda de um presídio para Vitória.
“Na época estavam juntos, José Aglailson, Aglailson Junior e Henrique Queiroz e agora eu só vejo silêncio, vou protestar até o fim, pois sempre fui contra a vinda de um presídio para Vitória, pontuou Pedro.
Suas colocações finais foram sobre a utilização da verba de saúde do município que esta sendo usada para atender a pacientes de outras cidades prejudicando assim o atendimento local, comunicou a que na transferência do Parque Melo Verçosa para o monte das Tabocas esta resolvida e na antiga área será construída a casa do estudante.
André de Báu (PMN) informou que o Presídio que será construído em Pacas será do sistema semi aberto, o vereador disse talvez a coisa seja pior do que se imagina porque o mesmo será do regime semi aberto e acolherá apenados de varias partes do estado.
“Junto com esses presidiários vêm suas famílias, agravando assim os problemas de infra estrutura do Município, enfatizou André.
“Temos voz para gritar e temos obrigação de gritar nossos deputados têm que se posicionar” exclamou.
“Sabemos por que estão saindo de Itamaracá para fortalecer o turismo e aumentar os valores das propriedades”.
Finalizando o vereador solicitou um voto de aplauso para as equipes que estão trabalhando na Delegacia Municipal da Vitória por esta humanizando o trabalho atenuando o sofrimento de parentes que vêem seus familiares presos por praticas de ilícitos.
“O sistema prisional de Itamaracá causou tantos prejuízos que as propriedades ou foram abandonadas ou vendidas muito a baixo do valor de mercado”, pontuou o parlamentar.
Dr. Saulo comenta que “devemos deixar o partidarismo de lado e cuidar do bem comum do município”.
Sobre a acusação de engavetar os projetos, Dr. Saulo informou que a decisão de pedir mais documentos foi para não voltar a cometer erros passados que poderão ser cobrados no futuro, lamenta pela falta de atenção do Executivo no atendimento dos requerimentos feitos pelos vereadores finaliza sua participação anunciando sua saída da Sessão antes do final.
Dr. Sylvio Gouveia (PSB) iniciou seu tempo rebatendo as colocações de Pedro Queiroz na reunião anterior, informou que quando assumiu o Clube Abanadores O Leão o mesmo destruído com sérios problemas estruturais, Silvio informou quem até as mesas e cadeiras do clube estavam espalhadas pelos bares de Vitoria e a sua gestão teve que repor e reparar tudo.
O parlamentar informou que repassou a gestão do leão para duas pessoas e as mesmas devolveram mais uma vez o clube em ruínas tendo que recuperar tudo de novo até que finalmente a gestão foi passada em dezembro de 20010 para Ana Regina Férrer Carneiro Lima, através de um colegiado.
Finalizando Silvio Gouveia informou que a participação do clube em 2010 se deu por conta da Fundarpe que patrocinou o mesmo com aproximadamente R$ 50.000,00 e que não voltaria mais a tocar neste assunto, pois o clube é uma entidade privada e câmara municipal não é lugar para se tratar desse assunto.
Em meio a toda a falação o vereador Geraldo enfermeiro (PSB) pede a palavra alegando questão de ordem replicando que a mesa diretora não esta contribuindo para cumprir os acordos reclamando o tempo extrapolado pelo vereador Silvio Gouveia em seguida fez suas criticas costumeiras desfiando seu rosário de “denúncias” contra a gestão municipal.
O parlamentar frisou que a culpa da lotação e da demora do atendimento no Hospital João Murilo é da gestão municipal porque não tem médicos nos postos de saúde e a população corre para o João Murilo sabendo que vão ser atendidos.
Encerrado o vereador se faz entender que é a favor da instalação do presídio em vitoria afirmando que “depois da instalação do presídio vem o bônus” e que a gestão municipal só quer comer o filé e na hora da costela quer pular fora.
Mais uma vez o presidente da casa José Aglailson volta a fazer uso da palavra e desfia seu cordel de acusações contra a gestão de Elias lira e seus correligionários, faz menções a Pedro Queiros e diz ter certeza de seu apoio na sua volta ao executivo em 2012 fazendo mais uma vez a platéia se manifestar como se estivesse assistindo a um comício.
Após as explanações dos parlamentares foi aberto o expediente de votação dos projetos a qual foi coordenada pelo vereador Silvio Gouveia devido ao fato de Dr. Saulo ter se retirado antes do termino da sessão e o presidente da casa deixou a mesa diretora para confabular com seus aliados.
Os sete projetos foram votados e aprovados por unanimidade foram:
Dois projetos de doação de área de terreno um para a Empresa Trevo Renovação de Pneus Ltda. E outro para a Empresa Brasileira de Pré-fabricados Indústria e Comércio de Materiais para Construção Importação e Exportação Ltda.
Projetos alterando a redação do parágrafo da Lei Municipal que reestruturou o Regime Próprio da Previdência Social e Criou o Instituto de Previdência dos Servidores Municipais, alterando a data de recolhimento do dia 1 até o dia 10.
Projeto alterando a Lei referente ao REFIS 2010, restabelecendo prazo até o dia 30 de abril de 2011 para a regularização da situação das empresas diante o Fisco Municipal.
Foi revogado o projeto de doação de terreno a Empresa V. F. Campos Salgadinhos e da Empresa Lapom Química e Natural Ltda. Devido ao descumprimento de prazos para instalação dos empreendimentos.
Também foi revogado o art. 2º, caput e parágrafo 2º da Lei que trata da doação de terreno a Associação Vitoriense, Ciência e Cultura (AVEC/FACOL).
Finalizando, Dr. Silvio convoca uma próxima sessão para terça-feira, dia 05 de abril.
Por: Orlando Leite e Everton Alambergue
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