terça-feira, 24 de maio de 2011

Feirão comercializa 5 mil imóveis e negócios movimentaram R$ 613,5 milhões


A sétima edição do Feirão Caixa da Casa Própria, que terminou no último domingo, realizado no Centro de Convenções, em Olinda, superou as expectativas e bateu o recorde em volume de negócios e na venda de imóveis, apesar de ofertar menos moradias do que no ano passado. O evento gerou 7.426 negócios (13,8% a mais do que em 2010), movimentando R$ 613,5 milhões, número 17% maior do que na sexta edição, quando circularam R$ 507,1 milhões. Este ano, a comercialização de unidades habitacionais também foi maior. Foram apresentadas 15 mil oportunidades, das quais foram vendidas 5.172, um incremento de 13,8%. Em 2010, foram ofertados 26.353 imóveis e negociados apenas 4.333.

“Apesar de termos oferecido menos imóveis, conseguimos vender mais. Algumas construtoras fecharam empreendimentos inteiros”, disse a gerente Regional de Habitação da Caixa, Eveline Martins. O valor médio das cartas de crédito aprovadas também subiu de R$ 67 mil em 2010, para R$ 75 mil este ano, o que indica um aumento do poder aquisitivo do pernambucano. “O valor da carta de crédito ficou acima da média do ano passado. A gente percebeu que, pelo volume de negócios, foram imóveis enquadrados dentro do Minha Casa, Minha Vida, e que a cada ano o cliente está mais informado”, comentou a gerente.

O número de visitantes foi um dos poucos índices que não superou os números do ano passado, já que este ano o evento registrou um público de 44.357 pessoas, ante 48.601 em 2010. Mesmo assim, o sétimo Feirão Caixa da Casa Própria foi considerado um sucesso. “Superou as nossas expectativas porque estávamos ofertando oito mil unidades a menos do que no ano passado. Muitos imóveis não foram para o evento porque não tinham memorial de incorporação, mas o volume de negócios foi superior e isso foi comungado pelas 62 construtoras e 30 imobiliárias”, revelou. Segundo a gerente, a alta nas vendas é atribuída ao público jovem. “Fo­mos muito procurados por recém formados e recém casados em busca do imóvel, pois os jovens estão com maior renda”, declarou Eveline, que completou informando que “este é um grande evento, mas que continua nas agências da Caixa o ano todo para quem não fechou negócio”.

Nas duas últimas semanas, o evento foi realizado em cidades como Rio de Janeiro, Brasília Belo Horizonte, Porto Alegre e Campinas (SP). Juntos, os feirões movimentaram R$ 9,3 bilhões em negócios, montante superior ao registrado em 2010, quando foram gerados R$ 8,4 bilhões. No próximo fim de semana será a vez de Belém receber o evento. De 10 a 12 de junho o município de Florianópolis encerrará o ciclo dos feirões.

Da Folha de Pernambuco

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