Problemas com cédulas manchadas atingem consumidores no Recife

Nota de R$ 100 manchada foi retirada de um caixa eletrônico, no Janga
Foto: Gustavo Belarmino/ NE10

Do NE10

A orientação do Banco Central com relação às cédulas manchadas por dispositivos emitidos por caixas eletrônicos arrombados por bandidos tem causado confusão e polêmica, além de dificultar a vida de muitas pessoas. Na manhã desta quarta-feira (8), o funcionário público estadual Alexandre Magno Cardoso prestou queixa, na delegacia da Boa Vista, contra uma agência bancária do Recife.

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Na tarde dessa terça (7), o técnico em enfermagem sacou dinheiro em um caixa eletrônico no bairro do Derby, área central do Recife, e entre as cédulas de R$ 100 uma apresentou pequenas manchas cor de rosa que, segundo ele, pareciam pingos de caneta. Ele procurou ao banco a situação, mas teria sido orientado a utilizar a nota pois as manchas não seriam as mesmas que os caixas emitem para invalidar o dinheiro em casos de arrombamento. Ao tentar pagar uma conta no shopping, porém, o gerente do estabelecimento se recusou a aceitar a cédula.

O funcionário público considera-se lesado e humilhado com a situação. "Passei uma vergonha no shopping porque o rapaz não aceitou e as pessoas ainda pensaram que eu era outra pessoa, assaltante de cash", disse em entrevista à Rádio Jornal. Para comprovar o saque, Alexandre retirou um extrato de sua conta bancária, detalhando as operações.

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Um ouvinte da rádio CBN contou que recebeu uma nota com mancha da boca do caixa de uma agência do Banco do Brasil, no bairro de Casa Forte, Zona Norte do Recife. Ao se recusar a receber, o atendente tentou indimidá-lo, dizendo que o cliente não era melhor do que ninguém e deveria receber a nota. Segundo ele, a situação só foi resolvida 20 minutos depois, quando o atendente do caixa ao lado trocou a nota.

Nessa terça (7), uma dona de casa de 50 anos prestou queixa em uma delegacia depois de penar para tentar trocar uma nota de R$ 100 manchada. A cédula foi retirada de um terminal de autoatendimento do Banco do Brasil, no bairro do Janga, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife. O banco recusou a fazer a troca porque o prazo de 24h para fazer a troca já havia expirado.