quinta-feira, 14 de julho de 2011

O FÍGADO SOFRE EM SILÊNCIO



Entre 1,5 milhão e 4 milhões de brasileiros são portadores crônicos dos vírus das Hepatites B, C e D e a maioria não sabe. O vírus B é 100 vezes mais contagioso que o da AIDS. Alguns vírus destroem o órgão durante décadas sem dar sinais. Quando são descobertos, a doença já virou cirrose hepática ou câncer.

Depois do cérebro, o fígado pode ser o órgão mais complexo do corpo humano. Ele está envolvido em funções nobres como a produção de proteínas, estocagem de energia e funcionamento do sistema imune. Na fila de transplantes é mais disputado que o coração e os rins.
A partir do dia 17/07, o Dr. Drauzio Varella, no Fantástico, mostrará uma série de reportagens sobre a doença.

HEPATITE A – VÍRUS HAV:


Transmissão: Água e alimentos contaminados com fezes humanas.

Sinais: De 15 a 45 dias após o contágio, a pessoa sente febre e mal-estar. Cerca de 20% dos infectados ficam com os olhos amarelados e a urina escura. Nos adultos acima de 50 anos há a necessidade de transplante.

Teste: Um exame de sangue identifica se a pessoa já tem anticorpos contra o vírus. Se não estiver, deverá ser vacinado.

Vacina: São necessárias duas doses, elas custam cerca de R$ 120 cada e a pessoa fica imunizada por toda a vida.  O SUS oferece a vacina para os transplantados, crianças com HIV e portadores de doença do fígado.

Tratamento: remédios para febre e o mal-estar.

HEPATITE  B– VÍRUS VHB:


Transmissão: Sexo, material perfurante, transmissão de mãe para filho na gestação.
Sinais: De 15 a 180 dias após o contágio, a maioria sente febre e mal-estar. O vírus permanece causando danos ao fígado sem dar sinais. A doença costuma ser descoberta quando já virou cirrose hepática ou câncer.

Teste: Um exame de sangue identifica quem precisa de tratamento e quem pode se beneficiar com a vacina.

Vacina: São necessárias três doses, elas custam cerca de R$ 100 cada.  O SUS oferece a vacina a todos os menores de 24 anos, profissionais de saúde, de sexo, imunossuprimidos e coletores de lixo.

Tratamento: Na fase crônica existem vários remédios que podem eliminar o vírus e devem ser usados por seis meses. A taxa de sucesso fica entre 30% e 40%. Podem ser necessários antivirais por toda a vida.

HEPATITE C – VÍRUS VHC:

Transmissão: Material perfurante e na transmissão de mãe para filho na gestação.

Sinais: De 15 a 150 dias após o contágio, a maioria sente febre e mal-estar. A doença é leve.  Quando o vírus permanece no organismo, ele causa danos sem ser notado por mais de 20 anos.

Teste: Exames de sangue identificam se a pessoa é portadora crônica do vírus e qual o melhor tratamento.

Vacina: Não existe.

Tratamento: Remédios de 24 a 48 semanas, dependendo do tipo genético do vírus.

HEPATITE D – VÍRUS HDV:

Transmissão: Sexo, material perfurante, transmissão de mãe para filho na gestação.

Sinais: O vírus só afeta quem já é portador da Hepatite B. Em mais de 50% dos casos a pessoa fica amarelada na fase aguda. Na fase crônica a doença pode matar por cirrose hepática ou câncer.

Teste: Um exame de sangue identifica se a pessoa já tem anticorpos contra o vírus. Se não tiver, deve ser vacinada.

Vacina: A vacina contra o vírus B, também protege contra o D.

Tratamento: Costuma durar 48 semanas. Alguns pacientes precisam usar remédios durante vários anos.

POSTADO POR NOSSA CORRESPONDENTE WALKÍRIA ARAÚJO-DIRETO DE JABOATÃO DOS GUARARAPES

Um comentário:

Pedro Cesar disse...

cahaceiro de oficina se cuidaaaaaaaaaaa