Entre 1,5 milhão e 4 milhões de brasileiros são portadores crônicos dos vírus das Hepatites B, C e D e a maioria não sabe. O vírus B é 100 vezes mais contagioso que o da AIDS. Alguns vírus destroem o órgão durante décadas sem dar sinais. Quando são descobertos, a doença já virou cirrose hepática ou câncer.
Depois do cérebro, o fígado pode ser o órgão mais complexo do corpo humano. Ele está envolvido em funções nobres como a produção de proteínas, estocagem de energia e funcionamento do sistema imune. Na fila de transplantes é mais disputado que o coração e os rins.
A partir do dia 17/07, o Dr. Drauzio Varella, no Fantástico, mostrará uma série de reportagens sobre a doença.
HEPATITE A – VÍRUS HAV:
Transmissão: Água e alimentos contaminados com fezes humanas.
Sinais: De 15 a 45 dias após o contágio, a pessoa sente febre e mal-estar. Cerca de 20% dos infectados ficam com os olhos amarelados e a urina escura. Nos adultos acima de 50 anos há a necessidade de transplante.
Teste: Um exame de sangue identifica se a pessoa já tem anticorpos contra o vírus. Se não estiver, deverá ser vacinado.
Vacina: São necessárias duas doses, elas custam cerca de R$ 120 cada e a pessoa fica imunizada por toda a vida. O SUS oferece a vacina para os transplantados, crianças com HIV e portadores de doença do fígado.
Tratamento: remédios para febre e o mal-estar.
HEPATITE B– VÍRUS VHB:
Transmissão: Sexo, material perfurante, transmissão de mãe para filho na gestação.
Sinais: De 15 a 180 dias após o contágio, a maioria sente febre e mal-estar. O vírus permanece causando danos ao fígado sem dar sinais. A doença costuma ser descoberta quando já virou cirrose hepática ou câncer.
Teste: Um exame de sangue identifica quem precisa de tratamento e quem pode se beneficiar com a vacina.
Vacina: São necessárias três doses, elas custam cerca de R$ 100 cada. O SUS oferece a vacina a todos os menores de 24 anos, profissionais de saúde, de sexo, imunossuprimidos e coletores de lixo.
Tratamento: Na fase crônica existem vários remédios que podem eliminar o vírus e devem ser usados por seis meses. A taxa de sucesso fica entre 30% e 40%. Podem ser necessários antivirais por toda a vida.
HEPATITE C – VÍRUS VHC:
Transmissão: Material perfurante e na transmissão de mãe para filho na gestação.
Sinais: De 15 a 150 dias após o contágio, a maioria sente febre e mal-estar. A doença é leve. Quando o vírus permanece no organismo, ele causa danos sem ser notado por mais de 20 anos.
Teste: Exames de sangue identificam se a pessoa é portadora crônica do vírus e qual o melhor tratamento.
Vacina: Não existe.
Tratamento: Remédios de 24 a 48 semanas, dependendo do tipo genético do vírus.
HEPATITE D – VÍRUS HDV:
Transmissão: Sexo, material perfurante, transmissão de mãe para filho na gestação.
Sinais: O vírus só afeta quem já é portador da Hepatite B. Em mais de 50% dos casos a pessoa fica amarelada na fase aguda. Na fase crônica a doença pode matar por cirrose hepática ou câncer.
Teste: Um exame de sangue identifica se a pessoa já tem anticorpos contra o vírus. Se não tiver, deve ser vacinada.
Vacina: A vacina contra o vírus B, também protege contra o D.
Tratamento: Costuma durar 48 semanas. Alguns pacientes precisam usar remédios durante vários anos.
POSTADO POR NOSSA CORRESPONDENTE WALKÍRIA ARAÚJO-DIRETO DE JABOATÃO DOS GUARARAPES
Um comentário:
cahaceiro de oficina se cuidaaaaaaaaaaa
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