Os servidores da Universidade de Pernambuco (UPE) fazem paralisação de 24 horas, nesta quinta-feira (29), em protesto a favor da manutenção das escalas de plantões vigentes nos hospitais da instituição.
A mobilização é contra as direções do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), Centro Integrado de Saúde Amury de Medeiros (Cisam) e Pronto-socorro Cardiológico de Pernambuco (Procape), que estudam implantar uma única escala de trabalho para todos os profissionais.
O protesto está marcado para às 7h, com concentração em frente ao Hospital Oswaldo Cruz, em Santo Amaro, área central do Recife. Depois, os funcionários pretendem fazem caminhada, com saída às 10h, em direção à Reitoria da UPE, na mesma região.
O objetivo é mostrar a insatisfação dos servidores e reivindicar a manutenção das atuais escalas. “As mudanças vão trazer prejuízo de toda ordem, inclusive financeira. Serão R$100, R$180 ou R$550 a menos no contracheque.
Quem aguenta isso? Por que acabar com algo que não é ilegal? O problema nos hospitais não é de escalas, é de falta de servidor. Desde 2004 a UPE não realiza concurso.
O trabalhador sofre pelo excesso de trabalho, porque trabalha por dois, agora querem que sofra com a mudança de sua rotina e com a diminuição de seu salário”, declarou o presidente do Sindicato dos Servidores da UPE (Sindupe), Gleidson Ferreira.
Segundo o dirigente, os funcionários pretendem entrega um documento ao reitor, Carlos Calado, mostrando inúmeros relatos sobre as pressões sofridas no ambiente de trabalho por conta do processo de mudança nas escalas.
Jornal do Commercio
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