Após Isabel ter confessado, com detalhes, como fazia os
salgados e vendia em Caruaru e Garanhuns a polícia continua as investigações
Segundo o delegado Wesley Fernandes, que está à frente do
caso, durante o depoimento de Isabel Cristina, ela confessou que parte dos
salgados – coxinhas, risoles, empadas, entre outros – que ela fazia para vender
na cidades eram recheados com a carne das vítimas. “Depois que eles
esquartejavam, a carne era congelada, desfiada e também utilizada para
alimentar a família, inclusive dando partes dos corpos para a criança que
morava com o trio.
Além disso, segundo Isabel, a parte preferida era o coração
das vítimas. Mas nada sobrava. Eles também usavam o fígado e os músculos das
pernas que eram fervidos e ingeridos, numa espécie de ritual macabro”, explicou
o delegado. A polícia acredita que esse mesmo ritual foi feito também com
outras vítimas.
Polícia encontrou carne humana na geladeira da casa dos
assassinos
Até quinta feira passada, acreditava-se que o nome de Bruna Cristina,
amante de Jorge há sete anos, era Jéssica Camila da Silva, de 22 anos. Mas essa
foi a primeira vítima do grupo. Depois do assassinato, Bruna assumiu a
identidade da jovem, que morava em Rio Doce, Olinda, Região Metropolitana do
Recife. A menina de 5 anos que morava com os acusados pode ser filha de
Jéssica. A polícia ainda investiga outros cinco homicídios que podem ter sido
praticados pelos três.
Isabel Cristina Pira, 50, dona de casa, casada com Jorge
Beltrão Negromonte da Silveira, 50, fazia os salgados em casa e saia pelas ruas
do centro de Garanhuns vendendo empadas, coxinhas, sempre com o argumento que
estava precisando comprar remédios e colocar comida em casa.
Quando a polícia chegou na residência foi recebida por uma
criança de apenas cinco anos de idade que mostrou aos policiais, “o local onde
os pais mandavam as pessoas para o inferno”. Ela foi levada para o Conselho
Tutelar da Cidade e os acusados, Jorge Negromonte, Isabel Cristina e Jessica
Camila foram encaminhados para a 2ª Delegacia, onde confessaram ter cometido o
crime.
Um comentário:
foda é o estado não executar essas pessoas, ou condená-los a pena perpetua.
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