Da
Revista Mensch
Ayrton
Senna nasceu em São Paulo, e desde criança foi fascinado por carros. Ganhou seu
primeiro kart, feito pelo seu próprio pai, o empresário Milton, com motor de
cortar grama, aos 4 anos de idade. Sua habilidade com automóveis foi ganhando
proporções maiores e aos 13 anos já competia pela primeira vez. Em 1977 ganhou
o segundo lugar numa competição de kart, o que só fez dar o início à sua
coleção de títulos nos anos seguintes. Em 1981 competiu na Europa, ganhando seu
primeiro grande título no campeonato inglês de Fórmula Ford 1600. Em 1982, foi
campeão europeu e britânico de Fórmula Ford 2000, pela equipe de Dennis Rushen.
Nessa época adotou o nome de solteira da mãe, Senna, pois Silva é um nome
bastante comum no Brasil.
Ao
longo das competições Senna foi mostrando que não era apenas mais um cara bom
de direção nas pistas de competição, ele era O Cara! Ele foi o piloto brasileiro de Fórmula 1 três
vezes campeão mundial nos anos de 1988, 1990 e 1991. Mas acima de tudo, Senna
foi o campeão na preferência nacional. Seu carisma e simplicidade conquistaram
milhões de brasileiros e fãs ao redor do mundo. E assim transformou as
transmissões de Fórmula 1 em verdadeiros espetáculos.
Sempre
discreto e atencioso Senna mostrou que era apenas um cara comum levando sua
emoção para as pistas de corrida e os lares de milhões de telespectadores que o
tinham como ídolo e símbolo máximo do ideal do cara que chegou lá. Senna
representava todas as classes. Senna agradava do patrão ao peão. E foi no meio
dessa adoração toda que o mundo ficou perplexo diante da TV ao vê-lo sofrer o
grave acidente que encerrou sua carreira e silenciou uma multidão.
Em
1 de maio de 1994 em Ímola, o sonho do brasileiro Senna se encerrava levando
junto a alegria de seus fãs. Por mais injusto que possa parecer, a Fórmula 1
nunca mais teve a emoção e a empolgação da sua época. O ronco dos motores e o
tremular da bandeira quadriculada perderam a força. Em seu lugar apenas o
passar do vento e o olhar perdido no horizonte na lembrança daqueles tempos de
emoção.
Talvez
seja essa a razão que tenha levado a Ayrton Senna ser um cara tão especial, a
emoção que ele carregava. Talvez Senna nem tenha tido a real noção da emoção
que ele levava consigo ao arrancar com seu carro nas competições. Ou talvez
fosse essa troca de energia entre ele e o telespectador, o fã, o torcedor, que
o impulsionasse a ir sempre mais longe.
Hoje
faz exatos 18 anos que o ídolo de todos se foi. Mas parece que foi ontem. Senna
continua vivo. Vivo aqui na minha emoção, na sua lembrança e no tremular de
cada bandeirada na reta final da Formula 1 ao longo desses 18 anos.
Transformando Senna eterno para todos seus fãs
Ao
mestre Senna com carinho.
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