Pernambuco instala comitê para combater os efeitos da seca
O problema é o clima ou a falta de investimentos do poder publico?
Boa parte do território pernambucano está encravada em meio à região do semiárido nordestino, que sofre as consequências da seca. O Estado é um dos mais atingidos pela estiagem e já tem oito cidades em estado de emergência, homologados pelo Ministério da Integração Nacional. Por isso, nesta segunda-feira (30), será instalado o Comitê Integrado de Combate à Seca, numa parceria entre os governos estadual e federal.
O comitê será formado por integrantes de cinco ministérios e de três secretarias estaduais: Recursos Hídricos, Agricultura e Casa Civil. Dentre as medidas, está a implantação de uma linha de crédito, na ordem de R$ 1 bilhão, para os agricultores.
“A linha de crédito prevê o financiamento de produtores: os de pequeno porte receberão até R$ 12 mil para manutenção dos rebanhos, e os de médio porte até R$ 100 mil. O ministro assegurou que o Conselho Monetário Nacional já tinha emitido todas as normativas e que, a partir da quarta-feira [2], o Banco do Nordeste vai poder começar a operar”, contou Ranilson Ramos.
O secretário informou ainda que 41 municípios pernambucanos já estão em situação de emergência, sendo 31 no Sertão e 10 no Agreste. Entretanto, apenas oito foram homologados pelo governo federal. “Outra colocação feita pelos governos é para que possa diminuir o rito para a homologação desse decreto de emergência, haja vista que apenas os municípios em estado de emergência declarado é que vão ser beneficiados pelas medidas propostas pelo comitê”, contou.
Devido à gravidade da situação, os comitês também servirão para acelerar as medidas anunciadas e para enviar relatórios sobre a situação das cidades afetadas. Na reunião da Sudene, o ministro Fernando Bezerra Coelho assinou um contrato da ordem de R$ 340 milhões para combater os efeitos da estiagem, focando na construção de sistemas simplificados de abastecimento, barreiras, poços e cisternas. O comitê ainda visa garantir que recursos dos programas Seguro-Safra e Bolsa Estiagem cheguem aos agricultores e pecuaristas nordestinos.
Diego felipe
Com informações do g1pe
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