Do Blog do Torcedor
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imagem: programacombate.com |
O sonho foi
mais uma vez adiado. Ainda não foi desta vez que o Brasil conseguiu a medalha
de ouro olímpica. Mostrando um futebol confuso e de pouca inspiração ofensiva,
a seleção brasileira foi derrotada pelo México, por 2x1, no estádio Wembley. Os
gols da partida foram marcados pelo atacante Peralta. O gol brasileiro foi
marcado por Hulk, aos 45 minutos do segundo tempo.
O Brasil da
Era Mano Menezes mostrou mais uma vez a dificuldade para vencer equipes com
mais tradição no esporte. Para chegar até a final, a seleção passou por Egito,
Nova Zelândia, Bielo-Rússia, Honduras e Coréia do Sul. Diante do México, a
seleção fracassou.
O México
entrou em campo com o propósito de não deixar o Brasil jogar para, nos
contra-ataques, tentar algum gol. Mas antes mesmo do primeiro minuto de jogo,
os mexicanos abriram o placar. Aos 28 segundos, o lateral Rafael pega a bola na
defesa e toca na fogueira para Sandro.
Esperto,
Peralta rouba, avança e chuta no canto direito de Gabriel. Em desvantagem no
placar, o Brasil não teve outra alternativa ao não ser partir para o ataque.
Mas as principais peças ofensivas, Leandro Damião, Neymar e Oscar, não
encontraram espaços para jogar e, assim, a retranca do México.
O Brasil só
conseguiu desferir o primeiro chute a gol aos 19 minutos. Leandro Damião tocou
para Oscar, que, dentro da área, se livrou da marcação e chutou para fora.
Vendo que a seleção não conseguia ser ofensiva, Mano Menezes não demorou a
fazer a primeira mudança. Aos 31, Hulk entrou no lugar do apagado Alex Sandro.
Seis
minutos depois, o atacante com nome de personagem em quadrinhos mandou um
petardo e o goleiro Corona teve que se virar para fazer uma grande defesa. O
Brasil apresentou uma melhora. Passou a trabalhar mais a bola e a usar as
laterais do campo. Aos 40, Marcelo tabelou com Oscar e chutou perto do gol.
No segundo
tempo, o Brasil entrou em campo mais aceso. Neymar, Leandro Damião e Oscar
resolveram chamar a responsabilidade, imprimindo um ritmo veloz na frente.
Depois de dois bons chutes a gol nos minutos iniciais, a ofensividade
brasileira foi ficando arrefecida com o passar do tempo. Os mexicanos mostraram
uma garra incrível. Ajustaram a marcação e atrapalharam e muito a saída de bola
brasileira.
O
nervosismo passou a tomar conta da equipe comandada por Mano Menezes. Aos 19
minutos, Tiago Silva erra feio e Fabian rouba a bola. O atacante divide a bola
com o goleiro Gabriel e, no rebote, de bicicleta, acerta o travessão.
O lance
mostrou que o México ainda estava vivo no jogo. Aos 23 minutos, Peralta
conseguiu balançar as redes, mas a arbitragem anulou, assinalando impedimento.
Nove minutos depois, não teve jeito. Após cobrança de falta da direita,
Peralta, livre de marcação, acerta uma bela cabeça, sem chance para o goleiro
Gabriel.
A partir
daquele instante, o Brasil, que já contava com Alexandre Pato em campo (havia
entrado no lugar de Sandro), partiu para o ataque na base do abafa.
Mas a
equipe já não tinha o controle tático, técnico e muito menos emocional do jogo.
Aos 40 minutos, Juan rouba a bola e toca para o lateral Rafael, que ao tentar
fazer uma jogada de efeito, perdeu a jogada e cometeu falta. Juan discutiu
severamente com o lateral. E Mano o tirou de campo para acionar Lucas.
Mesmo
assim, aos 45 minutos, o Brasil ainda conseguiu diminuir o placar. A bola
sobrou para Hulk, que invadiu a área e tocou na saída do goleiro. A seleção
continuou em cima e quase empata o jogo. Após cruzamento da direita, Oscar,
livre de marcação, cabeceou para fora. E o placar ficou inalterado. Festa mexicana.
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