Escândalo atinge Aécio
Pré-candidato ao Planalto pelo
PSDB, o senador Aécio Neves (MG) responde a um processo por desvio de R$ 4,3
bilhões. A promotoria de justiça entrou com uma ação civil pública contra ele e
a ex-contadora geral do Estado, Maria da Conceição Barros.
Na ação, o presidencial tucano
terá que explicar o destino da bagatela que teria sido declarada na lei
orçamentária como repasse à Companhia de Saneamento de Minas (Copasa) para
investimento em obras de saneamento básico.
O repasse dos recursos, segundo a
promotora Joseli Ramos Pontes, não foi comprovado. Se prevalecer na justiça o
conjunto de irregularidades constatadas pelo MPE na ação pública civil que
tramita na 5ª Vara da Fazenda estadual sob o número 0904382-53-2010, o senador
poderá ser condenado por improbidade administrativa.
As empresas que realizaram
auditoria externa na Copasa, durante o período de 2002 a 2008, não detectaram
nos demonstrativos financeiros da empresa os recursos públicos que deveriam ser
destinados a ações e serviços da saúde.
O processo joga Aécio na
defensiva no momento em que começa a articular sua pré-candidatura a presidente
da República com o respaldo do seu partido e a simpatia de outras legendas da
oposição. Trata-se de um baita escândalo, que deixa o senador mineiro em maus lençóis,
passível de ser enquadrado na lei da ficha limpa.
ADUTORA – A Compesa informa que são normais e corriqueiras as falhas ocorridas em
testes num projeto gigantesco como a Adutora do Pajeú, que levará água do São
Francisco para vários municípios do Pajeú, começando na sua primeira etapa por
Serra Talhada. Garante que as providências foram tomadas em tempo hábil e que
até o final da primeira quinzena de janeiro o sistema adutor estará funcionando
e será inaugurado.
Se a moda pega! - O prefeito
eleito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), chegará ao local da sua posse, a
Câmara de Vereadores, andando de bicicleta. Diz que é um gesto simbólico para
mostrar que é possível encontrar soluções para o congestionamento nas grandes
cidades.
O exemplo baiano - Alguns
prefeitos começam suas gestões em 2 de janeiro cortando na própria carne.
Diante da escassez de recursos e dos constantes cortes promovidos pela União no
FMP, o prefeito eleito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM), decidiu
pelo corte de mil cargos comissionados. Em quatro anos, segundo ele, a economia
será da ordem de R$ 600 milhões.
A versão do prefeito - O prefeito
reeleito de Nazaré da Mata, Nado Coutinho (PTB), garante que não pode ser
acusado de mau pagador, como sugeriu o radialista Dário Veiga, que denunciou
não ter recebido o 13º salário e suas férias proporcionais. “Pagamos o 13º e o
mês de dezembro antes do dia 20, como manda a lei, a todos os servidores em
atividade, o que não é o caso do radialista”, diz.
Violência no Sertão - Virou
rotina no Sertão a explosão de caixas eletrônicos por parte de quadrilhas
especializadas. Num espaço de apenas 30 dias, três municípios foram alvos,
gerando um clima de intranquilidade e apreensão por parte da população: Arcoverde,
Serra Talhada e Afogados da Ingazeira. E não há nenhum sinal de pistas quanto à
descoberta dos bandidos.
CURTAS
OS SEM EQUIPES – Muitos prefeitos
eleitos não conseguiram formar as suas equipes e deixaram para hoje, último dia
do ano, o anúncio do secretariado, como é o caso de José Patriota (PSB), de
Afogados da Ingazeira, que ainda não havia confirmado até ontem a divulgação
para hoje.
BOICOTADO – Já em Serra Talhada,
o prefeito eleito Luciano Duque (PT) preferiu anunciar o secretariado no sábado
passado, mas sofreu o boicote das três emissoras de rádio do município.
Certamente, porque escolheu um dia muito ruim. Deveria ter deixado para hoje.
Blog da Folha
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