A banda quando era completa. Foto: MI Records/Divulgação |
Interpretar as 10 canções do
álbum The dark side of the moon é um desafio para qualquer banda ou músico,
principalmente para os que se propõem a covers do Pink Floyd. Até porque, na
época das gravações, The dark side of the moon incorporou as mais avançadas
técnicas de estúdio, inovando em termos tecnológicos com o uso de
sintetizadores e sons diferenciados como o looping de moedas caindo, pessoas
gargalhando e batidas do coração.
O vocalista e guitarrista da
banda Pink Floyd Reunion (PFR), Marcelo Canaan, diz que para o músico o disco
não traz mais dificuldades técnicas do que os demais do Pink, porém o grande
desafio é replicar sua sonoridade única. “Eles utilizaram teclados e uma
aparelhagem enorme, que é muito antiga e hoje praticamente não existe.
Não é
fácil reproduzir esse som nos tempos atuais, por isso fazemos um trabalho de
pesquisa de áudio e de som muito grande para chegar nessa sonoridade. Parte dos
equipamentos que usamos é importada da Inglaterra ou de colecionadores. A outra
parte é de simuladores, computadores e aparelhos mais modernos”, revela
Marcelo, que, junto com o PFR, tem show marcado para dia 16, no Stonehenge Rock
Bar.
A mesma preocupação é esboçada
pelo líder da Ummagumma The Brazilian Pink Floyd, Bruno Morais. O vocalista e
guitarrista da banda – que tem como logomarca três primas, já que são de Três
Pontas e prestam uma homenagem não só à terra natal como à capa do The dark
side…–, costuma se inspirar na frase dita por Roger Waters quando estava
produzindo o disco: “Não tem nada de plástico nisso.
É tudo guiado pela emoção.
Estamos sempre buscando evoluir, tanto na parte musical quanto no visual dos
shows. A sonoridade, os timbres, os efeitos sempre foram e ainda são uma das
minhas maiores preocupações. Procuro me aproximar ao máximo do original. O
desafio está em apresentar a mesma emoção presente no disco”, frisa. O Ummaguma
também faz show no dia 16, no Palácio das Artes.
Mágico de Oz Uma das várias
lendas que envolvem o disco é sua relação com O mágico de Oz. Quando o álbum é
tocado simultaneamente com o filme, de 1939, ocorrem sincronizações entre as
duas produções. O som da caixa registradora no princípio da faixa Money aparece
exatamente quando Dorothy (Judy Garland) pisa pela primeira vez na estrada dos
tijolos amarelos; que é também o momento em que o filme passa de preto e branco
para colorido. Há outras correspondências no disco.
Os integrantes do Pink
Floyd sempre afirmaram que tudo não passa de coincidência. “É como se o filme
fosse um clipe ambientado exatamente para o disco. Este ano, aproveitando os 40
anos do álbum, vamos tocar o disco na íntegra em alguns shows e colocar um
telão no palco exibindo O mágico de Oz”, revela Marcelo Canaan, vocalista e
guitarrista da Pink Floyd Reunion.
Pernambuco.com
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