Há um mês, a Justiça bloqueou R$
300 milhões da empresa como garantia para o ressarcimento dos cerca de 300 mil
divulgadores que devem ter prejuízo com a susposta pirâmide praticada pela
empresa, que se apresenta como fornecedora de rastreadores de veículos e nega
as irregularidades.
Leia o principal trecho do
comunicado em que o MPF explica a tentativa de saque (para ler a nota no site
onde foi publicada, clique aqui) :
"MPF conseguiu impedir o saque do dinheiro por meio de ação cautelar
incidental contra o diretor de marketing da empresa e sua esposa”
Com mais de R$ 300 milhões
“congelados”, a empresa Embrasystem – conhecida como BBom – tentou frustrar o
bloqueio judicial, na semana passada. Para tanto, Cristina Dutra Bispo, esposa
do diretor de marketing do grupo, Ednaldo Alves Bispo, foi usada como laranja.
Foram depositados R$ 2.480.000,00 para saque em dinheiro. A operação só não foi
realizada porque o Ministério Público Federal (MPF/GO) conseguiu, por meio de
ação cautelar incidental, impedir a fraude.
“O casal receberia milhões em
dinheiro desviado com o fim de frustrar o bloqueio das empresas do grupo Bbom”,
alertaram os procuradores da República Helio Telho e Mariane Guimarães. Para eles, está claro que o grupo tentou
organizar um esquema de contas de terceiros (laranjas) para movimentar os
recursos que deveriam estar à disposição da Justiça.
Com isso, além de terem o valor
depositado bloqueado, o casal passa a integrar, como réus, a ação civil pública
movida pelo MPF/GO contra o grupo BBom. Na ação, pede-se a condenação por
formação de pirâmide financeira e captação irregular de poupança popular, bem
como a dissolução jurídica do Sistema BBom e a reparação dos danos causados aos
consumidores."
Do JC Online

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