O aumento de 4% na gasolina e de
8% no diesel, dados pela Petrobras na última sexta, já chegou às bombas. Para a
gasolina, o repasse ficou entre R$ 0,07 e R$ 0,10, dentro da média de 3%
esperada para o consumidor final.
Já o diesel, que subiu entre R$ 0,13 e R$ 0,24, teve um repasse de até 10%, acima dos 6% que eram estimados. E a alta no preço dos combustíveis não deve parar por aí.
O encarecimento do diesel deve refletir em novos acréscimos na gasolina e no álcool hidratado, por aumentar o custo do frete no transporte desses combustíveis. O ajuste da pauta fiscal também provocará mudanças de preços, segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Pernambuco (Sindicombustíveis-PE).
Já o diesel, que subiu entre R$ 0,13 e R$ 0,24, teve um repasse de até 10%, acima dos 6% que eram estimados. E a alta no preço dos combustíveis não deve parar por aí.
O encarecimento do diesel deve refletir em novos acréscimos na gasolina e no álcool hidratado, por aumentar o custo do frete no transporte desses combustíveis. O ajuste da pauta fiscal também provocará mudanças de preços, segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Pernambuco (Sindicombustíveis-PE).
“Fizemos os pedidos na
sexta-feira para repor os estoques, após o final de semana. Na segunda (ontem),
o combustível já chegou com os preços alterados”, comenta o presidente do
Sindicombustíveis-PE, Fernando Cavalcanti. Por isso, ontem mesmo, os postos já
repassaram para o consumidor algo entre R$ 0,07 e R$ 0,10 na gasolina. E nem é
possível se livrar do aumento, migrando para o etanol, pois nem mesmo após o
reajuste da gasolina, voltou a ser competitivo. Vendido em alguns postos por R$
2,39, está custando até 80% da gasolina. Considerando o menor rendimento do
etanol, não pode custar mais que 70%.
Para o diesel, de acordo com Cavalcanti,
o aumento ficou entre R$ 0,13 e R$ 0,24, elevando para até R$ 2,59. “Mas todas
as revendas ainda estão fazendo os seus cálculos. Nem tudo foi repassado”,
comenta o presidente do sindicato.
A mudança da pauta fiscal para a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), considerando o reajuste da Petrobras, também deve influenciar aumentos até o final do ano. “Como o aumento do diesel foi alto, isso também vai impactar no preço do frete, encarecendo todos os combustíveis. Quando for repassado para a revenda, isso deve refletir nas bombas”, comenta Cavalcanti.
A mudança da pauta fiscal para a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), considerando o reajuste da Petrobras, também deve influenciar aumentos até o final do ano. “Como o aumento do diesel foi alto, isso também vai impactar no preço do frete, encarecendo todos os combustíveis. Quando for repassado para a revenda, isso deve refletir nas bombas”, comenta Cavalcanti.
É a segunda vez que o preço da
gasolina é alterado neste ano, subindo 6,6% em janeiro. Para o diesel, trata-se
do terceiro aumento, após 5,4% em janeiro e 5% em março. Os reajustes ainda não
foram suficientes para equiparar os derivados do petróleo aos preços
internacionais. Estima-se que ainda exista uma defasagem de 15% para a gasolina
e de 20% para o diesel.
Diario de Pernambuco
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