Do
NE10
Aos
70 anos "O Quente" se foi, porém o Rei do Brega nunca perderá sua
majestade. A Música Popular Brasileira ficou mais triste com a morte do cantor
e compositor pernambucano Reginaldo Rossi. O ídolo de uma enorme massa
bregueira se foi nesta sexta-feira (20), após quase um mês de uma luta inglória
contra um recém descoberto câncer de pulmão. Agora, os bailinhos promovidos
pelo rei e seus súditos serão lembrados com muita saudade, deixando em pedaços
os corações daqueles que acompanhavam uma carreira de sucesso que começou em
1964. Ele deixa esposa, com quem era casado há cerca de 30 anos, e dois filhos.
Rossi
tinha uma vida desregrada. Bebia e fumava muito - doces pecados. Amigos e
familiares alertavam, mas ele vivia como se estivesse em plena lua de mel com
seus fãs. Porém o rei foi traído pela idade, que lhe trouxe graves problemas de
saúde.
No
último dia 27 de novembro o cantor deu entrada no Hospital Memorial São José,
na área central do Recife - cidade cantada com orgulho, pelo músico que nasceu
no dia 14 de fevereiro de 1944 na capital pernambucana. Ele sentia fortes dores
no peito, mas são era por um amor não correspondido. Eram os sinais de uma
enfermidade que não teve piedade com o rei, ou com aqueles que o amavam.
Apesar da partida, o legado da popularização
do brega fica. Traições, desilusões, conquistas e noites de amor viraram letras
de música que inspiraram (e divertiram) gerações. Sucessos como “Garçom”, “A
raposa e as uvas”, “Ai, Amor”, “Em Plena Lua de Mel” e “Tenta Esquecer” são,
exclusivamente, de sua autoria.
Já
outros hits como ”Mon amour, meu bem, ma femme”, “Tô doidão” e “Deixa de banca”
ganharam fama na voz do Rei, que foi comparado no início de sua carreira com
outra majestade, Roberto Carlos.
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