Não basta ter o equipamento para
o piloto estar protegido. É necessário escolher o modelo ideal para cada caso
Adeus aperto no ônibus, a moto
chegou. Com a nova aquisição, surge a dúvida: qual capacete comprar? O mais
bonito, o mais exótico, o da melhor marca ou o mais cintilante? Para essas
respostas, é importante ter algumas informações em mente. Tudo para não errar
na compra desse equipamento de segurança fundamental para os motociclistas. E
com a regulamentação das motocicletas de até cinquenta cilindradas, as famosas
cinquentinhas, os usuários ou futuros compradores desses veículos também terão
de ficar atentos ao capacete. Isso porque as cinquentinhas, uma vez emplacadas,
terão mais dificuldades para escapar dos olhares dos agentes de trânsito.
Antes de escolher um capacete, os
motociclistas devem conhecer as principais características do item, verificando
se cumpre os requisitos mínimos de segurança. Segundo Deivison Topaixão,
gerente da Irmãos Cruz, uma das mais conhecidas lojas de vendas de acessórios
para motos no Grande Recife, em primeiro lugar é importante ficar atento às
certificações do equipamento. Ele deve ter quatro selos retrorrefletivos (um em
cada lateral, um na frente e outro atrás), a indicação da validade (em média
até três anos) e o certificado de qualidade do Inmetro (obrigatório).
“O forro do capacete é feito em parte por
isopor. Com o passar dos anos, o material fica seco e ruim. É quando deve ser
substituído”, explica Deivison Topaixão. Na Irmãos Cruz, capacetes variam entre
R$ 55 e R$ 592. Na Maravilha Motos, revenda de motos Honda, os valores são
entre R$ 86 e R$ 1 mil.
Segundo o especialista, também é
importante adquirir o capacete pensando em como irá usá-lo. Se a moto é para
trilha, exige um tipo específico. Para uso urbano ou viagens, outro. A
recomendação geral é utilizar os chamados capacetes “fechados”, que protegem
toda a cabeça - inclusive o queixo.
Outra dica é vesti-lo antes da
compra. O item não pode ficar folgado, pois pode sair da cabeça numa colisão ou
freada brusca. Aí vai o alerta: o equipamento solto, num acidente, pode ter o
mesmo nível de proteção de um boné. Resumindo, nada de andar com ele no braço
ou frouxo.
Jornal do Commercio
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