Apesar de ser comercializada
ilegalmente há mais de cinco anos a aguardente adoçada com raiz de maconha,
batizada por lá como “Pitúconha”, tornou-se conhecida no estado nesses últimos
dias.
A produção do produto ilegal é realizada
no município de Cabrobó, (a 531 km do Recife), que é conhecido por estar encravada
no “polígono da maconha”, região pernambucana famosa pela produção da erva em
áreas irrigadas pelo rio São Francisco.
De fácil acesso a “Pitúconha"
e encontrada em bares de beira de estrada e carrinhos que vendem espetinhos de
carne. Os interessados encontram o produto tanto em dose (R$ 1,00) como em garrafa
(R$30,00).
O rótulo do produto que pajeia a
nossa tradicional e legítima aguardente Pitú informa sem o menor pudor que o produto
é “Aguardente de cana adoçada com raiz de maconha”, e ainda traz a inscrição: “O
Ministério do Transporte adverte: o perigo não é um jumento na estrada. O
perigo é um burro no volante”, completa, em tom jocoso, o aviso da embalagem.
Na última quinta feira (29) o apresentador
do programa Supermanhã veiculado pela Rádio Jornal, Geraldo Freire conversou
com um especialista para saber se a cachaça de maconha (“pitúconha”) tem os
mesmo efeitos que a maconha tradicional.
Segundo o médico o consumo da “Pitúconha”
é tão prejudicial quanto o uso do cigarro da erva, pois ambos podem causar câncer.
“A cachaça, ou outro produto derivado alucinógeno da maconha, tem o mesmo
efeito, independe do modo de ingerir”, completou.
A empresa vitoriense Pitú informou ter tomado conhecimento da bebida “Pituconha” e “do uso indevido de
sua marca”. “A Pitú tomará todas as medidas cabíveis contra a violação dos seus
direitos de propriedade intelectual.”
Com informações da imprensa local
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