sábado, 31 de maio de 2014

Médico afirma que cachaça feita de maconha tem o mesmo efeito do cigarro

Apesar de ser comercializada ilegalmente há mais de cinco anos a aguardente adoçada com raiz de maconha, batizada por lá como “Pitúconha”, tornou-se conhecida no estado nesses últimos dias.

A produção do produto ilegal é realizada no município de Cabrobó, (a 531 km do Recife), que é conhecido por estar encravada no “polígono da maconha”, região pernambucana famosa pela produção da erva em áreas irrigadas pelo rio São Francisco. 
De fácil acesso a “Pitúconha" e encontrada em bares de beira de estrada e carrinhos que vendem espetinhos de carne. Os interessados encontram o produto tanto em dose (R$ 1,00) como em garrafa (R$30,00).

O rótulo do produto que pajeia a nossa tradicional e legítima aguardente Pitú informa sem o menor pudor que o produto é “Aguardente de cana adoçada com raiz de maconha”, e ainda traz a inscrição: “O Ministério do Transporte adverte: o perigo não é um jumento na estrada. O perigo é um burro no volante”, completa, em tom jocoso, o aviso da embalagem.  

Na última quinta feira (29) o apresentador do programa Supermanhã veiculado pela Rádio Jornal, Geraldo Freire conversou com um especialista para saber se a cachaça de maconha (“pitúconha”) tem os mesmo efeitos que a maconha tradicional. 
Segundo o médico o consumo da “Pitúconha” é tão prejudicial quanto o uso do cigarro da erva, pois ambos podem causar câncer. “A cachaça, ou outro produto derivado alucinógeno da maconha, tem o mesmo efeito, independe do modo de ingerir”, completou. 

A empresa vitoriense Pitú informou ter tomado conhecimento da bebida “Pituconha” e “do uso indevido de sua marca”. “A Pitú tomará todas as medidas cabíveis contra a violação dos seus direitos de propriedade intelectual.”


Com informações da imprensa local

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