QUE MUDANÇAS? - Na sabatina de ontem na Folha de São Paulo, a
presidente Dilma antecipou o seu slogan. Vai embalar a sua campanha em cima do
“Mais mudanças, mais futuro”. Mas com ela no Planalto, no pós-Lula, o Brasil
não assiste nem a mudanças nem tampouco enxerga o futuro.
Estudo da MCI revelado pela
revista Época aponta que a presidente corre um risco da ordem de 60% de não
emplacar um novo mandato, justamente porque não operou as mudanças. Do ponto de
vista político, até que no início do seu governo ela deu início a umas mudanças
no Ministério de figuras que na gestão de Lula confundiram o público com o
privado.
Foi encarado pela mídia como uma
faxina ética que não teve, entretanto, uma sequência, barrada por Lula, porque
pegava de proa gente que Lula passou a mão na cabeça. Já no plano
administrativo, o que se observa são projetos que andam devagar, quase parando.
Das obras da Copa, apenas 40%
saíram do papel, com ênfase para as Arenas nos Estados sedes, mas mesmo assim
com denúncias de superfaturamento, com mais dinheiro público pelo ralo do que
se esperava.
No Nordeste, as duas principais
obras – a Transposição do rio São Francisco e a ferrovia Transnordestina – não
andam, sem previsão para conclusão. O que, enfim, Dilma promoveu de mudanças em
quatro anos? Se não fez agora, como pode sustentar uma campanha em cima da
temática mais futuro?
MOSCA DA FRUTA – Na presença de prefeitos do Sertão, o governador
João Lyra Neto (PSB) anunciou que se o Governo baiano e a União não entrarem
numa parceria para erradicar a praga da mosca da fruta, que atinge a produção
de manga tipo exportação no Vale do São Francisco, irá bancar sozinho. Para
acabar de vez com a moléstia são necessários R$ 8,5 milhões.
DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS – O Governo João Lyra investiu R$ 650 mil
para resgatar a força da Missa do Vaqueiro, mas a Festa do Estudante de
Triunfo, que integra o chamado Circuito do Frio, começou no último fim de
semana com uma grade artística paupérrima, sem nenhum astro da MBP nacional.
POCILGA SERTANEJA – Por falar em Triunfo, a cidade com marcante
vocação turística por causa do seu frio e altitude – fica a 1,2 mil metros
acima do nível do mar – só uma linha de ônibus expressa da Progresso, monopólio
do Interior. E a estação rodoviária parece, na verdade, uma pocilga, um “cartão
postal” degradante para uma cidade tão bonita e tão procurada por turistas.
SUSTO NO AGRESTE – Em Canhotinho, no Agreste, a passarela que
separava um palco do cenário principal em que o candidato a governador pelo
PTB, Armando Monteiro, iria falar causou um susto, tendo uma das suas tábuas
desabado. Informações dão conta de que dez pessoas ficaram feridas, inclusive
Sandra Paes, ex-primeira dama do município, teria quebrado uma costela.
BOMBANDO NO FACE
Eduardo comemorou, ontem, com uma mensagem de
vídeo, o alcance de 1 milhão de seguidores em sua página no Facebook. 'Já somos
mais de 1 milhão de brasileiros aqui no Facebook sonhando com um país melhor e
participando da mudança que vai unir o país', escreveu. Na mensagem, ele diz
que 'é preciso haver uma inversão das prioridades' para mudar o País e defende
que não é o dinheiro ou o tempo de TV que vencerão as eleições de outubro.
CURTAS
SHOW DE BOLA – Dois artistas encheram os olhos do grande público
que foi à Missa do Vaqueiro, domingo passado, em Serrita: Josildo Sá, que fez
várias apresentações, e Flávio Leandro, este remanescente das bandas do Bodocó
e auditor fiscal da Receita Federal.
LANÇAMENTO – O cientista político Adriano Oliveira, Lança o seu
livro 'Eleições não são para principiantes – Interpretando eventos eleitorais no
Brasil', no próximo dia 11 de agosto, às 19 horas, na livraria Cultura do
Shopping RioMar. A obra conta com os prefácios de Gustavo Krause e Helcimara
Telles.
PERGUNTAR NÃO OFENDE: Dilma vai
para o primeiro debate na televisão dia 21 de agosto, promovido pela Band?
'Como a neve no verão, e como a chuva na sega, assim não fica bem para
o tolo a honra'. (Provérbios 26-1)
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