Meia Ibson, teve três grandes oportunidades de gol. Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem |
Não tem como fugir dele: Quem não
faz, leva. O ditado, quase tão antigo quanto o próprio futebol entrou em campo
na Ilha do Retiro aos 44 e meio do segundo tempo para dar ao Sport sua segunda
derrota seguida na Ilha do Retiro em jogo que poderia ter feito até mais de um
gol já no primeiro tempo. O algoz foi o Goiás, que venceu por 1×0 na noite
desta quarta-feira (22). Apesar de não somar pontos o time pernambucano não
perdeu posições. O time manteve o 12º lugar com 37 pontos, seis à frente da
zona de rebaixamento e na próxima rodada encara o Atlético Mineiro, em Belo
Horizonte.
Apesar de jogar com três atletas
no setor ofensivo, o Sport não exerceu a marcação pressão que se esperava para
um time que precisava da vitória a qualquer custo. Mesmo assim, os leoninos
levaram vantagem porque o Goiás mantinha-se em seu campo defensivo, armado para
o contra-ataque. O time da Ilha encontrou uma boa válvula de escape pelo lado
direito do ataque. E não foi com Patric. Felipe Azevedo criou duas ótimas
oportunidades para Ibson e Diego Souza. Ambos concluíram fraco e em cima do
goleiro Renan.
Aos poucos, o time da casa
conseguiu adiantar um pouco o bloco defensivo e jogar mais no campo do Goiás. O
problema é que havia uma dependência de Felipe Azevedo e Diego Souza. Quando a
bola passava por Renê, Patric ou Ananias a jogada não tinha a mesma sequência.
Por isso, a bola girou muito no círculo central, última região que os jogadores
rubro-negros tinham espaço.
Dali para trás, o Goiás fechava
os corredores laterais e central conseguindo até dobrar a marcação em alguns
momentos. Por isso, em alguns momentos, o passe final era sempre bloqueado. O
time voltou a envolver os goianos quando trocou passes em velocidade no último
minuto da etapa até Patric servir Ibson. O camisa 80 driblou Pedro Henrique mas
concluiu em cima de Renan, que, justiça seja feita, saiu bem do gol.
Na volta para o segundo tempo, o
Goiás voltou com Lima no lugar de Felipe Saturnino e um posicionamento completamente
diferente da etapa inicial. O técnico Ricardo Drubscky deixou dois jogadores
abertos nos lados do campo e dificultou a saída de jogo do Sport. E o efeito
veio logo aos três minutos. Esquerdinha recebeu de Lima e avançou pelo meio sem
ser pressionado até chutar por cima, na linha frontal de grande área.
Esse novo Goiás deixou mais
espaço para o Sport entre o meio e o ataque. O problema é que faltou mobilidade
para Ananias, Felipe Azevedo e Diego Souza. Mesmo assim, os leoninos
conseguiram chegar perto mais uma vez, numa tabela entre Renê e Ibson. Este
último, mais uma vez, chegou cara a cara com o goleiro e finalizou fraco.
Vendo que o time precisava
acelerar e desmarcar-se, o técnico Eduardo Baptista tirou Ibson e Felipe
Azevedo para entrar com Neto Baiano e Érico Júnior, respectivamente. Diego
Souza passou a jogar mais centralizado, exercendo a função de Ibson. O Goiás
recuou seus dois homens dos lados do campo e voltou a esperar os pernambucanos.
A partida ficou feia porque como estava com um centroavante fixo e o tempo
acabando o Sport procurou acelerar o jogo na base da bola longa e pouco levou
perigo.
O jogo se encaminhava para um
antipático 0x0 quando o castigo chegou para o time da Ilha. Aos 44 e meio, Lima
cruzou da esquerda e Esquerdinha, que perdera uma grande chance lá no início da
primeira etapa, concluiu rasteiro. A bola passou entre as pernas de Magrão.
Ficha do jogo:
Sport: Magrão; Patric, Henrique
Mattos, Durval e Renê; Rodrigo Mancha, Ronaldo e Ibson (Neto Baiano); Felipe
Azevedo (Érico Júnior), Ananias (Danilo) e Diego Souza. Técnico: Eduardo
Baptista.
Goiás: Renan; Felipe Macedo, Jackson, Pedro Henrique
e Felipe Saturnino (Lima); Rodrigo (Ramon), David, Thiago Mendes e Esquerdinha;
Erik e Samuel (Tiago Real). Tcnico: Ricardo Drubscky.
Local: Ilha do Retiro, Recife
(PE). Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ). Auxiliares: Rodrigo Pereira Joia
e Gilberto Stina Pereira (ambos do Rio de Janeiro). Gols: . Cartões amarelos:
Felipe Macedo e Jackson.
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