No
vídeo, menino dispara: 'chupa São Paulo, aqui é Acre'.
'Fiquei
surpreso', diz garoto de 13 anos sobre repercussão.
Um
menino de 13 anos, natural de Rio Branco, fez sucesso esta semana na web após
postar um vídeo em que brinca com a falta de água em São Paulo. Apenas no
Facebook, até esta terça-feira (10), foram quase meio milhão de visualizações.
No vídeo, o garoto tira sarro da quantidade de água que tem em casa e declara:
"chupa São Paulo, aqui é Acre".
Ao
G1, Raimo Lima de Matos diz que não esperava pela repercussão quando teve a
ideia de gravar. "Depois que vi que os paulistas fizeram um documentário
'O Acre existe' e, sabendo que eles estão com falta de água, resolvi brincar
mostrando que o Acre existe sim e tem água", diz o menino.
O
registro foi feito pelo celular e o menino usou um sapato como suporte. Raimo
conta que sempre grava vídeos e posta na sua página do Youtube, mas, segundo
ele, as visualizações não passavam de 90.
"Quando
eu gravei o vídeo, pensei que ele seria visto somente pelos meus amigos da escola,
como todos os outros que já fiz. Fiquei surpreso com a quantidade de
visualizações e feliz ao mesmo tempo, já que a mensagem de que o Acre existe
foi transmitida para muitas pessoas", conta Raimo.
Ainda
no vídeo, enquanto toma banho na torneira quebrada, o menino canta:
"avistei uma menina de São Paulo, sabe o que ela quer? Um banho...um
banho. Ela quer banho".
Apesar
das críticas que recebeu após brincar com a escassez de água em São Paulo,
Raimo diz que por um lado foi bom. "Foi bom porque mostrei que o Acre
existe e que não tem só índios e macacos. Por outro, foi ruim, pois estão me
criticando por ter brincado com esse assunto", diz.
O
pai do garoto, Salomão Matos, diz que não tinha conhecimento sobre a gravação
do vídeo, mas afirma que o filho sempre faz gravações sobre coisas do cotidiano
e posta nas suas redes sociais.
"Quando
vi que ele tinha feito esse vídeo, achei engraçado e quis zoar com ele. Foi
quando resolvi postar no meu Facebook. Eu não tinha noção que o vídeo teria
essa quantidade de visualizações", revela Matos.
G1.com
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