Na
conversa de hoje à tarde com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do
Planalto, a presidente da Petrobras, Graça Foster, acertou sua saída do comando
da estatal. No encontro, Graça Foster considerou que o ciclo dela se esgotou e
que o melhor será o afastamento.
Para
isso, será preparado um processo de transição para a substituição da diretoria,
de comum acordo e de forma prudente, disse uma fonte do governo. "Não será
nada correndo", disse essa fonte.
Uma
questão central é a publicação do balanço de 2014 da empresa. Para o governo, o
balanço deverá contabilizar como prejuízo decorrente do escândalo de corrupção
o valor citado pelo Ministério Público (R$ 2,1 bilhões) ou numa outra
possibilidade, fazer o calculo a partir das informações do ex-diretor Paulo
Roberto Costa, que falou 3% de todos os contratos suspeitos, o que resultaria
em um prejuízo de R$ 4 bilhões. O governo não quer tratar de análise da
contabilidade do chamado "valor justo" da empresa, o que ampliaria
esse valor para R$ 88 bilhões.
G1.com
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