sexta-feira, 13 de março de 2015

Pernambuco tem 44 cidades em situação de risco de epidemia de dengue


A situação dos municípios pernambucanos no combate à dengue não é das melhores. Essa realidade, já alertada pela Secretaria Estadual de Saúde, voltou a ser destaque ontem no boletim do Ministério da Saúde. 

Quarenta e quatro dos 178 municípios que encaminharam informações sobre o mês de janeiro para Brasília receberam a classificação “de risco”. Ou seja, eles tinham mais de 3,9% dos imóveis com larvas de mosquitos. 

O mapa inclui cidades do Sertão do Araripe à Região Metropolitana do Recife (RMR). Custódia, São José do Egito, Surubim e Inajá ocupam as primeiras colocações no ranking de criadouros do mosquito transmissor da doença. Os quatro municípios apresentavam índices acima dos 11%, registrando-se em Custódia 15,6%. 

Na RMR, apenas Camaragibe figurou entre as cidades sob “risco”. Em todas elas, repetindo-se o mesmo nas 44 classificadas na faixa estado de alerta, despontam como motivos para o surgimento de larvas o acúmulo de lixo e o armazenamento inadequado de água, o que indica, no mínimo, duas possíveis falhas nas ações de combate ao Aedes aegypti. 

De um lado, campanhas educativas ineficazes. E, por outro, parcela da população sem a consciência de ser também sua a responsabilidade pelo controle do problema. Sem a superação de tais pontos, a peleja contra o mosquito terá  sempre flancos abertos. Não vale culpar o inseto.

Faltou pouco

Ficou evidente no mapa da dengue que Pernambuco possui uma das melhores redes de informação sobre a doença do país. Dos 1.844 municípios brasileiros que enviaram levantamentos para o Ministério da Saúde, 9,65% eram pernambucanos. Apenas quatro prefeituras do estado não fizeram isso.

Diario de Pernambuco

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