O meia Diego Souza foi expulso
depois do jogo. Estava no meio de uma confusão perto do meio-campo entre os
jogadores do Sport e o trio de arbitragem da partida. A polícia teve que
intervir e proteger os homens do apito com escudos. Esse fato mostra claramente
quem os leoninos consideraram o principal responsável pela desclassificação da
equipe na Copa do Nordeste: o árbitro Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro, do Rio
Grande do Norte e integrante do quadro da CBF.
Os rubro-negros criticaram,
sobretudo, o pênalti marcado pelo árbitro aos 10 minutos, do zagueiro Matheus
Ferraz sobre o atacante baiano Kieza. O defensor negou que tenha feito a carga
sobre o adversário. “O lance do pênalti ali foi normal. Subi atrás para dar de
cabeça e ele marcou. Ainda empatamos, mas no fim não deu. Bola pra frente”,
afirmou, contido.
O técnico Eduardo Baptista também
se controlou para falar do juiz. Evitou comentários. “Em relação à arbitragem,
a diretoria, se achar necessário, vai se pronunciar”, afirmou. Como que
atendendo ao pedido do treinador, a diretoria do Sport foi aos microfones se
manifestar a respeito de Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro. O “porta-voz” dos
cartolas leoninos foi o vice-presidente Arnaldo Barros. “Lastimo muito a
atuação. Não digo que a arbitragem tenha sido mal intencionada, nem quero tirar
o mérito do Bahia, um grande time. Mas o Sport foi prejudicado e não é exagero
dizer que a arbitragem decidiu”, declarou.
Barros ainda estendeu as críticas
ao árbitro Italo Medeiros de Azevedo (também do RN), que apitou o primeiro
jogo. De acordo com o dirigente rubro-negro e boa parte da torcida do time,
houve um pênalti não marcado em cima do meia Elber. “No primeiro jogo, houve um
pênalti clamoroso em cima de Elber. E aqui um pênalti que todos vocês viram, a
não ser aqueles que não querem ver e só veem coisas contra o Sport. É um lance
que acontece o tempo todo. Lastimo muito porque não sei como seria o jogo sem
esse gol. Se o Bahia viria mais para cima, se o Sport se seguraria, se
aumentaria. Mas uma coisa é verdade: o Sport foi prejudicado”, disse.
Do lado adversário, claro,
nenhuma reclamação. O técnico do Bahia, Sérgio Soares, contemporizou. “Os erros
que aconteceram acontecem em todos os jogos. Ainda mais em um jogo tenso como
esse. Se ele errou para nós, também errou para eles”, falou.
LAMENTAÇÃO – Eduardo Baptista
também apontou a falta de eficiência dos homens de frente como motivo para a
eliminação. Segundo o treinador, a justiça pendeu para quem aproveitou mais as
oportunidades, e ainda lamentou o gol desperdiçado por Élber, no primeiro tempo
do jogo.
FolhaPE
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