Não
adiantou a chuva de petrodólares com as imagens da presidente Dilma Rousseff,
do ex-presidente Lula e de João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, preso por
suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro.
Também
não surtiu efeito o som do coro dos sindicalistas que ecoava das galerias da
Câmara:
“PT
pagou com traição a quem sempre lhe deu a mão”.
O
governo petista conseguiu aprovar a primeira medida provisória do pacote de
ajuste fiscal, que prevê, entre outras medidas, o corte de benefícios
trabalhistas, como o seguro desemprego, o seguro defeso e a pensão por morte.
Depois
de tantas humilhantes derrotas, finalmente, uma pequena vitória para a
presidente Dilma no Legislativo.
Aliás,
vitória só alcançada com a ajuda do PMDB, que já passou a fatura desse apoio.
Os
votos do maior aliado do governo nesta primeira fase do pacote de maldades da
mandatária tem um preço: o partido do vice-presidente Michel Temer exige,
agora, como contra-partida, as nomeações para setenta cargos do segundo
escalão.
Já
o PDT, outro aliado, mas que votou com independência e contra o pacote, deverá
arcar com a ira do PT. O partido de Dilma e Lula considerou a postura do PDT,
na votação do ajuste fiscal, uma traição ao Governo.
E
o planalto já prepara uma retaliação: deverá cortar a cabeça do ministro do
trabalho Manoel Dias.
Como
se vê, Dilma continua adepta do fisiologismo, negociando apoio político em
troca de cargos e outras mamatas. É a prostituição da República.
Do
blog da Rachel Sherazade
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