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Barragem
de Serro Azul deveria ter ficado pronta em 2013 e está orçada em R$ 320 milhões
Desde
julho de 2013, as águas do Rio Una deveriam estar sendo represadas pelos 65
metros de altura da Barragem de Serro Azul, em Palmares, cujas obras estão
paralisadas há oito meses, segundo moradores do local. O empreendimento, orçado
em R$ 320 milhões, é o maior dos cinco reservatórios que o Governo do Estado
prometeu construir para resolver o problema das enchentes na Mata Sul após a
cheia de 2010, que atingiu várias cidades. Todas as barragens estão atrasadas e
apenas duas têm obras em andamento.
Sozinha,
Serro Azul é capaz de comportar mais de 300 milhões de metros cúbicos de água;
o que equivale a aproximadamente uma vez e meia o volume que atingiu a região
há cinco anos. O JC visitou o reservatório abandonado, onde nenhum operário ou
segurança foi encontrado, parte da tubulação estava exposta e o muro de
contenção da água não estava concluído.
As
barragens de Panelas II, em Cupira, e de Gatos, em Lagoa dos Gatos, que foram
as primeiras que começaram a sair do papel, também estão paradas desde setembro
do ano passado, e sem previsão de retomada. A represa de Barra de Guabiraba, no
município homônimo, e a de Igarapeba, em São Benedito do Sul, estão em
andamento. Juntas, as cinco obras estão orçadas em quase R$ 570 milhões. O
dinheiro seria metade do Governo do Estado e metade do Ministério da
Integração.
A
construção de Serro Azul começou em janeiro de 2012 e deveria ter sido
concluída em 18 meses. O muro lateral de barro precisa ser erguido, os
vertedouros que permitem a passagem da água não foram construídos e todos os
equipamentos eletrônicos ainda serão instalados.
Em
Igarapeba, desde janeiro deste ano, a empresa GPO deixou de receber o pagamento
das medições enviadas ao Governo do Estado e demitiu mais da metade dos 460
trabalhadores. A expectativa é que ela só fique pronta em maio de 2016. A
fundação está pronta, mas apenas o muro esquerdo começou a ser erguido. Ela
terá capacidade para conter 68 milhões de metros cúbicos de água.
“Estamos
trabalhando normalmente enquanto aguardamos o retorno da disponibilidade de
recursos”, garante a engenheira Viviane Souza Rios, responsável pela obra. Até
o final do ano passado o governo pagou R$ 31 milhões, dos R$ 126 milhões
previstos no orçamento. Um pedidos de aditivo está sendo analisados pelo Estado.
Do
Ne10
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