Da
Folha.com
A
presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, ainda vê "uma certa
folga" no caixa da empresa que permite manter os preços da gasolina e do
diesel sem reajuste. Admite, contudo, que a folga não é "muito
elástica".
Para
ela, se o preço do barril de petróleo seguir no atual patamar de US$ 120, o que
é previsto por alguns analistas, será "inexorável" fazer um reajuste
nos combustíveis. A executiva considera que o barril pode até bater em US$ 130
antes de recuar, informa reportagem de Maria Cristina Frias, Valdo Cruz e
Denise Luna publicada na edição deste domingo da Folha.
A
nova comandante da Petrobras evita, porém, dizer quando exatamente deve ocorrer
esse aumento, reivindicado pela área técnica da empresa, mas por enquanto
negado pelo principal controlador da estatal, o governo federal, que teme
pressões sobre a inflação neste ano.
"Eu
não quero antecipar prazo, se é daqui a três, daqui um mês", disse Graça
Foster, como gosta de ser chamada, em entrevista concedida à Folha em seu
gabinete na sede da Petrobras.
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